Depois de a Câmara de Paredes ter aprovado a criação dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e de o presidente da autarquia afirmar que estão em curso negociações com a concessionária, a Be Water – Águas de Paredes, para passagem do pessoal e equipamentos para os SMAS, a empresa emitiu um esclarecimento, dizendo que é “precipitado todo o processo” por parte do município.
“A providência cautelar ainda não está definitivamente decidida, uma vez que foi interposto recurso para o Tribunal Central Administrativo Norte que ainda não se pronunciou sobre o caso”, salienta a Be Water.
A concessionária frisa ainda que “não é verdade que esteja apenas em causa o montante da indemnização a pagar pelo resgate, uma vez que a própria legalidade da decisão de resgatar a concessão está posta em causa”. “A bem da população, esperamos que o contrato de concessão possa ir até ao fim! Aliás, a primeira questão que vai ser tratada pelo Tribunal, na acção principal, é precisamente a da ilegalidade da decisão de resgate e não a do montante da indemnização”, esclarece a empresa, apelando novamente à autarquia para “repensar os próximos passos”, já que está em causa “um serviço essencial para a população”.
“Enquanto decorre o processo, a Be Water vai assegurar, como tem assegurado até aqui, a qualidade do serviço, o bem-estar dos utilizadores, e a proteção de todos os colaboradores”, conclui comunicado enviado.