Começa precisamente amanhã, dia 14 de setembro, o período oficial de campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas, depois de cumpridos os três dias de luto nacional pela morte de Jorge Sampaio.
São milhares os candidatos que integram as listas aos diversos órgãos municipais, por todo o nosso Portugal. Muitos homens e mulheres que decidem abraçar um projecto de desenvolvimento de um território, que acreditam num líder para fazer mais pelas terras que os viram nascer/crescer. Homens e mulheres, de diversas idades e formações, cada um com a sua experiência de vida, cada um com a sua forma de ser e estar na vida e que vão certamente inspirar muitos dos eleitores a votar num ou noutro projecto. Assim é a democracia.
É bom de se ver a disputa entre os melhores programas eleitorais. É bonito de se ver o turbilhão de ideias, de intenções e de projectos que todos se propõem desenvolver na terra, caso mereçam a maioria dos votos e sejam, assim, eleitos. Assim é a democracia: oferece-nos opções e nós temos o direito de escolher. É isso que o eleitorado tem de fazer: olhar paras pessoas que compõem cada equipa, conhecer o programa eleitoral que lhes é proposto e, na hora certa, votar.
O que o eleitorado não devia assistir era às “novelas” mais ou menos deprimentes nas redes sociais, em que o vale tudo está na ordem do dia. Os perfis falsos estão na moda e todos acham que, extremamente corajosos, escondidos atrás de um monitor, podem dizer o que lhes apetece, sem pensar no mal ou nas consequências que podem provocar na vida dos visados e da sua família.
São estes e outros episódios menos felizes que fazem com que as pessoas tenham cada vez menos vontade de participarem de forma activa nas eleições e nas listas aos diversos órgãos, porque simplesmente não se querem sujeitar a serem meras personagens desse tipo de “novelas”. É pena que assim seja.
Que este período de campanha que amanhã se inicia seja produtivo e que se apresentem os candidatos e os projectos para que o eleitorado possa decidir em consciência.