Os atletas do Paredes Golfe Clube que ingressam no ensino superior passam a não pagar quotas até entrarem no mercado de trabalho. A medida, que este ano já beneficia três jovens, quer dar “motivação e incentivo para continuarem a prática desportiva”.
“O critério é simples: ter dois ou mais anos contínuos como atleta da Academia (e homeclub) no momento em que entra num curso superior ou técnico-profissional após o 12.º ano. Até terminarem o percurso académico, não pagam quotas de associado e têm acesso completo ao Campo do Aqueduto, incluindo bolas de treino”, resume o clube em nota de imprensa.
Para já foram beneficiados Tomás Ribeiro, que entrou em Ciências da Educação, Gonçalo Costa Rodrigues que vai frequentar o curso de Contabilidade e Auditoria, e Daniel Barbosa que vai estudar em Línguas Estrangeiras.
“Esta pequena homenagem é uma forma de demonstrarmos o orgulho que temos em educar grandes Homens. Mais até do que criar grandes jogadores”, referiu o presidente da direcção do Paredes Golfe Clube, António Manuel Bessa, na pequena sessão realizada. Além disso, alegam os responsáveis pelo clube, são um exemplo de que é possível ser atleta de alta competição e bom aluno. “O mais habitual no golfe é os atletas abandonarem a modalidade quando entram na faculdade e só regressarem 10 anos mais tarde, já com emprego, filhos e casa. Mas não tem de ser assim e o Paredes Golfe Clube está a tentar criar condições para os seus jovens manterem sempre a ligação à modalidade”, destaca Alfredo Cunha, treinador e coordenador da Academia, citado em nota de imprensa.