Verdadeiro Olhar

Associações empresariais do Tâmega e Sousa debateram futuro da região

As Associações Empresariais do Tâmega e Sousa estiveram reunidas para debater o futuro da região. Uma das conclusões que saiu deste debate, que contou com vários interlocutores, foi que a iniciativa privada e a dinâmica das associações empresariais são um activo do território.

O encontro teve como finalidade debater o futuro da região e o actual processo de desenvolvimento regional e proposta de novas estratégias para incrementar o progresso económico e social da região.

Os participantes reconheceram que os constrangimentos que recentemente têm-se verificado na actividade das associações resulta de um reposicionamento institucional que estas vêm assumindo em função do novo papel de alguns interlocutores e as novas apostas do financiamento comunitário.

Citado em  comunicado, o presidente da direcção do CETS, Paulo Portela, referiu que as parcerias que têm sido realizadas pelo CETS e os projectos em que este conselho está envolvido, fazem-no acreditar no futuro.

“Ainda assim, constato existir hoje uma duplicação de intervenções para o mesmo propósito o que em nada abona à eficácia que se pretende e ao uso parcimonioso do financiamento público que se utiliza”, disse.

A circunstância foi aproveitada para apresentar um estudo que está a ser desenvolvido para a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) pela consultora Deloite, onde se defende o aprofundamento da cooperação entre a Administração Pública e as Associações Empresariais Regionais.

O documento preconiza, também, o desenvolvimento de uma nova proposta de valor para as Associações Empresariais Regionais, com base num novo modelo de cooperação para o desenvolvimento integrado dos territórios.

O presidente do Conselho Associativo Regional da CIP, Luís Miguel Ribeiro, recordou as associações empresariais têm tido um papel decisivo na disseminação de informação às empresas, na formação profissional dos gestores e colaboradores e na promoção da internacionalização.