A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte vai mandar instaurar um processo de inquérito ao caso da jovem de Paredes que, em 2013, faleceu com um tumor na cabeça, mas a quem, nas 11 vezes que recorreu à urgências do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, foi diagnosticado “estado de ansiedade”.
Em comunicado enviado às redacções, o Conselho Directivo da ARS/Norte refere que “o caso em concreto, mencionado na notícia em apreço, que terá ocorrido entre 2010 e Janeiro de 2013, nunca foi reportado ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE”. A ARS esclarece ainda que “tendo em conta a situação de morte súbita, então verificada, o Instituto de Medicina Legal, nestas circunstância, determina sempre a realização de autópsia e, consequentemente, a comunicação ao Ministério Público que, por sua vez, manda instaurar o respectivo inquérito, que foi o que efectivamente aconteceu”. Finalmente, no mesmo comunicado, a ARS sublinha que “vai mandar instaurar um processo de inquérito” e que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa tomou conhecimento do caso pela comunicação social, decidindo “proceder à competente investigação”, “ respeitando naturalmente o segredo de justiça”, uma vez que está a decorrer um processo judicial no Tribunal de Penafiel.