Uma corporação “motivada e bem disposta” é o que pretende Arnaldo Soares, eleito presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde.

O professor jubilado, que já foi presidente da Junta de Freguesia de Alfena e vereador da Câmara Municipal de Valongo, reconhece que o lado humano desta coletividade é um bem superior e, por isso, pretende que estes homens operem com as “melhores condições e equipamentos”, porque se não estiverem bem, não conseguem dar uma boa resposta”. Para além disso, Arnaldo Soares considera crucial a existência de “uma relação de proximidade com a população”, tanto mais que o “aspeto social” de uma estrutura como esta tem que ser valorizado, como confessou ao VERDADEIRO OLHAR.

O presidente, que vai tomar posse no próximo sábado, às 15h00, avança que pretende dar continuidade ao trabalho feito até agora pelo seu antecessor, Jorge Videira. Porque dirigir um organismo como este tem que ser encarado como “um processo evolutivo, já que as necessidades de hoje são diferentes das de ontem”, sendo que a primeira meta traçada no seu caderno de encargos passa por “olhar para os bombeiros como uma estrutura fundamental na sociedade”. Há que criar relações com instituições de ação social locais, entre outras, de forma a que estes homens, que têm uma missão única, sejam vistos como uma janela aberta de esperança”.

Arnaldo Soares vai mais longe e lembra que “há muitas pessoas sozinhas, sobretudo idosos, e tem que existir uma relação de proximidade entre todos”, porque “juntos com pouco somos capazes de fazer muito”, frisou ainda ao VERDADEIRO OLHAR.

Para além deste investimento humano, o presidente, que já fazia parte da anterior direção, orgulha-se de se ter proposto para esta missão, porque defende que, cada um de nós “deve dar o seu contributo à sociedade” e “podemos sempre fazer alguma coisa pelos outros”.

Instado sobre as finanças da instituição, que trabalha com uma centena de bombeiros, 28 profissionais e cerca de 40 voluntários, Arnaldo Soares congratula-se com o facto de a “situação estar controlada”, sendo certo que é uma “estrutura equilibrada, há empréstimos, mas vivemos em sossego”. Apesar disso, há sempre necessidades, como em qualquer corporação, e que passam, por exemplo, pela aquisição de mais meios, como um veículo de socorro ou de combate a incêndios.

E se pensamos no futuro, o presidente da direção dos bombeiros consegue vê-lo promissor, porque tem na humanização a sua principal bandeira. Arnaldo Soares não tem dúvidas da importante dos bombeiros e vai lutar para que estes tenham o reconhecimento social que merecem e os recursos materiais que precisam. Porque só assim vão conseguir “abraçar” e proteger toda a população.

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