Armando Pedroso foi reconduzido na liderança da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valongo para mais um mandato de três anos. Bombeiro voluntário há 55 anos e presidente da direcção desde 1987, Armando Pedroso mantém o espírito de missão com que abraçou o projecto desde o primeiro momento. Não obstante, acredita que será positivo haver uma renovação.
As eleições para os corpos gerentes para o próximo triénio decorreram no dia 16 de Dezembro com a candidatura, mais uma vez, de uma lista única, a mesma que geriu a associação humanitária nos últimos anos. Assim, a acompanhar Armando Pedroso estará, nos próximos três anos, Timóteo Moreira na presidência da Assembleia Geral, com Camilo Moreira Camilo e João Duarte. No Conselho Fiscal fica Joaquim Gomes, José Vitorino e Mário Bota.
É com orgulho que Armando Pedroso conta que tem “casa arrumada”, com contabilidade organizada e os serviços em rede. Numa corporação com 3800 sócios e que presta diversos serviços, nomeadamente o transporte de doentes – 1500 por mês e aproximadamente 30 saídas por dia -, há “três coisas pendentes” que a direcção reconduzida na passada semana quer ainda concretizar neste triénio. Uma delas é a substituição do telhado de fibrocimento (com amianto) do parque de viaturas do quartel, num investimento que ronda os 84 mil euros. Segundo explicou Armando Pedroso foi entregue uma candidatura a fundos comunitários, não se sabendo ainda se foi contemplada. Foi igualmente entregue uma candidatura para aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios florestais, uma vez que a existente no quartel tem já 28 anos. É igualmente aguardada uma resposta positiva a esta candidatura. A terceira situação a resolver-se, explica, prende-se com um processo com uma seguradora num caso de acidente que envolveu uma viatura privada e uma ambulância.
Na direcção dos Bombeiros Voluntários de Valongo há 28 anos, Armando Pedroso defende que seria positivo haver agora uma renovação nos corpos gerentes. Ainda ansiou que surgisse uma nova lista neste último acto eleitoral, mas até ao momento da votação tal não aconteceu. Continuará a liderar e a dar tudo, voluntariamente, à corporação com o mesmo empenho das últimas três décadas.