Foi no final de 2018 que, com a presença da Ministra da Justiça, a Câmara de Paredes e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça assinaram um protocolo que iria permitir avançar com a remodelação e ampliação do Palácio da Justiça de Paredes.
Na última Assembleia Municipal, Cecília Mendes, do Juntos por Paredes, perguntou pela obra, visto que não constava do Plano e Orçamento para 2022 nenhuma verba com esse fim. “Para quando se prevê o início?”, questionou.
O presidente da Câmara de Paredes diz que o projecto está feito, mas falta financiamento.
“Felizmente o meu executivo foi capaz de esgotar todos os fundos comunitários que tínhamos à nossa disposição no âmbito do Portugal 2020 e, como tal, não houve verbas para o alargamento do tribunal”, explicou Alexandre Almeida. “O projecto está feito e estamos atentos a todas as oportunidades no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e dos fundos comunitários 2030 para fazermos essa obra que é importante para o concelho”, salientou ainda.
Em 2018, foi avançado que a autarquia já tinha adquirido um terreno contíguo ao edifício do tribunal e que a obra estava orçada em cerca de 600 mil euros.
Antecipava-se um edifício com dois pisos e cave para estacionamento. A intervenção contemplava a construção de quatro gabinetes para juízes, duas salas de audiências, um gabinete para procuradores, um gabinete para inspecções, uma secretaria judicial e serviços do Ministério Público, salas de testemunhas e parque de estacionamento para cerca de 15 lugares. A meta era que o tribunal recebesse a Instância Central Cível.