A segunda fase do Parque do Vale do Leça, em Alfena, foi, ontem, inaugurada, transformando aquele espaço num “dos maiores pulmões verdes do concelho de Valongo”, salientou o presidente da Junta de Freguesia, Luís Miguel Caetano, no dia em que se comemoravam, também, os 11 anos da elevação de Alfena a cidade.
O autarca definiu este como “um projecto ambicioso, polivalente, com diversas infra-estruturas de apoio, pensado para todas as faixas etárias” e que preserva os “interesses ambientais”, e elogiou o trabalho da Associação Corredor do Rio Leça.
“O Parque do Vale do Leça será um excelente ponto de paragem naquele que será o circuito de ligação da foz à nascente do Rio Leça”, afirmou.
Meta é ampliar parques em Alfena e em Ermesinde
Já o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, salientou o esforço que está a ser feito pelo município nestes espaços que vivem promover a saúde física e mental da população.
“Esta obra foi adjudicada por 570 mil euros, mas não vai ficar por esse valor. Devido aos trabalhos a mais e ao que falta fazer rondará os 700 mil euros”, referiu, acrescentando que falta fazer as instalações de apoio, que deverão terminar em dois meses. “Isto vai ter um concurso público, para exploração, e terá casas de banho de apoio. Quem ganhar o concurso terá de garantir o asseio, a higiene e segurança das casas de banho”, justificou.
José Manuel Ribeiro deixou ainda a garantia de que a meta é ainda expandir esta área. “Há para aquele lado cerca de sete hectares (…), só esta zona aqui é superior a dois hectares. E temos a intenção de conseguir mais território, quer aqui quer em Ermesinde”, avançou, acrescentando: “em Ermesinde abrimos uma primeira fase de quase dois hectares junto à ETAR e estamos a trabalhar no sentido de ampliar o Parque da Socer em mais sete a oito hectares. Podemos ter uma área com cerca de 10 hectares, o que será uma área muito grande. O objectivo aqui é conseguir, num período não muito distante, ligar as duas cidades, quer de uma margem quer de outra”.
“Por vezes, não temos a noção de como alguns investimentos podem mudar comportamentos”, disse o presidente da Câmara aos presentes, realçando que os investimentos nos rios e serras do concelho têm esse objectivo. “Isto é melhor do que um ginásio, é uma infra-estrutura desportiva; é melhor do que ir a uma consulta num psicólogo, é uma infra-estrutura para combater os problemas do isolamento, da solidão e da falta de contacto. Aqui é para fazer desporto e conviver, para voltarmos a estar mais em contacto com a natureza”, sentenciou.
Esta segunda fase do parque tem equipamentos para todas as faixas etárias da população. Inclui percursos pedonais, relvados e espaços arbóreos, um auditório ao ar livre, zonas de lazer e de descanso junto ao rio, campo de jogos, equipamentos de auxílio à prática de desporto inclusivo, mobiliário urbano, e, futuramente, estruturas de apoio (cafetaria, esplanada e instalações sanitárias). Foram ainda construídos um passeio e lugares de estacionamento, na Rua de S. Vicente.