Agrupamento Vallis Longus faz balanço positivo dos manuais digitais

Projecto-piloto envolveu dez turmas, 200 alunos e 22 professores

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O projecto-piloto de desmaterialização de manuais escolares tem sido um sucesso nas escolas do Agrupamento Vallis Longus, em Valongo, tendo envolvido dez turmas de terceiro ano, 200 alunos e 22 professores.

A garanta foi deixada pela docente Luísa Alves, professora da EB 2/3 do Valado, que acredita que esta ideia, desenvolvida pela Direcção-Geral de Educação, com o apoio da comunidade escolar, autarquias, a Porto Editora e a Leya, “será para continuar e alargada a outras escolas”.

Em declarações ‘Center of Digital Inclusion’ (CDI), uma organização não governamental de inclusão e inovação social e diogiral, e veiculado no site do município, a professora falou do projecto que implicou, para além de dar computadores aos alunos, onde têm acesso a “tarefas, matérias e vídeos, para além dos manuais escolares”, dotar as salas de aulas com este tipo de equipamento´, assim como quadros inter-activos”.

Sobre a reacção dos alunos a esta nova realidade, Luísa Alves considerou que “se sentiram mais motivados” e também capacitados” para a utilização destas novas ferramentas” essenciais nos dias de hoje.

De salientar que, o Agrupamento de Escolas Vallis Longus, em Valongo, foi um dos 12 do país que integrou o projecto-piloto de Desmaterialização de Manuais Escolares, lançado pelo Ministério da Educação, no âmbito do Plano Nacional de Transição Digital.

O presidente da Câmara Municipal local, considerou também que este projecto tem tido “resultados muito positivos junto da comunidade educativa, em particular nos alunos, que são nativos digitais”.

José Manuel Ribeiro sublinhou, no entanto, que esta ideia “não significa o fim dos livros em papel”, porque o município vai continuar a “investir nas bibliotecas municipais e escolares”.