A segunda caminhada solidária em prol dos Bombeiros de Entre-os-Rios, iniciativa organizada pela Associação Sou da “Rua”, foi um “sucesso”, garantiu o presidente da instituição, Jorge Monteiro. Participaram centenas de pessoas.
Ao Verdadeiro Olhar, o presidente da associação destacou que a edição deste ano registou um aumento significativo de participantes.
“A adesão superou as nossas expectativas e cumpriu com os objectivos a que nos tínhamos proposto”, disse, salientando que a demonstração em massa de participantes nesta caminhada foi uma demonstração que a população se revê no trabalho dos soldados da paz e nos momentos mais complexos nunca vira a cara aos bombeiros.
Ao nosso jornal, Jorge Monteiro explicou que a iniciativa além de constituir um contributo para ajudar na aquisição de duas viatura, uma de combate a incêndios florestais e outra de transporte de doentes, teve, também, como propósito ajudar a população de Castelo de Paiva, que recentemente foi atingida por um incêndio que destruiu casas e fábricas.
A este propósito, o presidente da Associação Sou da “Rua” referiu que foram recolhidos alimentos que foram levantados, posteriormente, pela Câmara de Castelo de Paiva e entregues às famílias mais afectadas.
Também o presidente dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, António Fontes, realçou a presença em grande número de participantes nesta caminhada e a capacidade dos portugueses se mobilizarem em torno deste tipo de causas.
“Sempre que estão em causa os bombeiros, verificamos que os portugueses são inigualáveis. A presença em tão elevado número de participantes, nesta caminhada solidária, cuja receita revertia a favor da aquisição de uma viatura tipo auto-tanque para combate a incêndios e uma ambulância para transporte de doentes, foi a melhor resposta, um gesto generoso e o melhor incentivo que hoje poderíamos receber, disse, relevando o trabalho realizado pela Associação Sou da “Rua” em colaboração com os bombeiros.
Falando das duas viaturas em falta, António Fontes destacou que este é mais um contributo para que a associação venha a adquirir um equipamento que faz falta à instituição.
“O Estado não cumpre com o seu papel. Fizemos uma candidatura para a obtenção destas duas viaturas, mas acabamos por não ser contemplados”, afiançou, reiterando o seu apreço pelo apoio que os bombeiros têm tido por parte da comunidade local.