A configuração dos principais órgãos de decisão nacionais é já conhecida, resultando num quadro de representação muito interessante para a nossa região.
Com um aumento significativo de representatividade, já previsto nas listas que o Partido Socialista apresentou nas últimas eleições legislativas, o Tâmega e Sousa conta agora com 5 deputados na Assembleia da República eleitos pelo partido que governa o país, o que poderá indiciar uma maior e mais eficiente capacidade de defesa dos projetos que a região vem reivindicando, um facto que surge sustentado pelos sinais que o anterior governo de António Costa foi dando, demonstrando estar atento aos principais anseios da nossa população.
Com Cristina Moreira de Lousada, Paulo Araújo Correia de Penafiel, José Carlos Barbosa de Paredes (o primeiro deputado socialista de Paredes na história da democracia) e António Faria de Felgueiras, o Vale do Sousa terá a garantia de que o seu território contará com intervenientes atentos e intransigentes em fazer lembrar uma das regiões mais produtivas do país.
Se alargarmos ao Tâmega e Sousa, juntamos Hugo Carvalho de Amarante, que renova o mandato de deputado, para além de outras figuras que se destacaram na anterior legislatura em prol do nosso território, nomeadamente a transportar para a agenda de discussão parlamentar temas como a nova linha ferroviária, o IC 35 e outras empreitadas decisivas para o futuro desta comunidade.
As escolhas para o novo figurino governativo também alimentam as nossas expetativas de um mandato de sucesso, num período que ficará marcado pela aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência, um instrumento muito relevante no paradigma de recuperação económica e de concretização de obras fraturantes em diversos setores nacionais. José Luís Carneiro, José Maria Costa, João Paulo Correia, entre outras personalidades nortenhas, juntam-se a este desafio com a ambição de continuar a avançar por Portugal.
A oportunidade não pode ser desperdiçada e, de facto, a possibilidade de ser o Governo que apostou com toda a convicção neste plano a executá-lo, com protagonistas a quem todos reconhecem competência e experiência para o efeito, será um sinal de otimismo para a mobilização eficaz de fundos comunitários na dinamização de intervenções de ponta no país.
António Costa já demonstrou que está atento à nossa região e ao norte do país, onde se concentram as mais importantes infraestruturas e empresas e indústrias de Portugal, rodeando-se de pessoas que vestem a camisola de um país como um todo.
Temos, por isso, a esperança de que escolhas como João Torres, enquanto Secretário Geral Adjunto do Partido Socialista, e de Manuel Pizarro, como líder da delegação socialista no Parlamento Europeu, são reflexo da qualidade das nossas gentes e da forma como o Primeiro Ministro olha e encara a relevância do norte de Portugal, quer do ponto de vista do seu contributo para a economia e crescimento social do país, quer mesmo da suainfluência para os principais centros de decisão nacionais e internacionais.
Esta conjuntura promete ser exigente e de superação constante, mas estamos preparados para prosseguir com cada vez mais coragem e com a nossa região na primeira carruagem.