A GNR registou quatro mortos nas estradas portuguesas, nos 2.116 acidentes contabilizados desde o início da Operação Páscoa 2025. Também há registo de 44 feridos graves e 608 feridos ligeiros.
Em comunicado, a GNR adianta que desde o começo da Operação Páscoa 2025, a 11 de abril, já foram fiscalizados 70.057 condutores, dos quais 667 conduziam com excesso de álcool. Destes, 405 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, tendo sido detidas 218 pessoas por conduzirem sem carta de condução.
Desde o início desta operação que a GNR detetou 12.150 contraordenações rodoviárias, das quais 3.336 por excesso de velocidade, 302 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinhas para crianças, 363 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 1.683 por falta de inspeção periódica obrigatória e 533 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório, diz aquela força de segurança, em nota de imprensa.
Já a PSP revela que no mesmo período deteve 825 pessoas, registou 1.285 acidentes, dos quais resultaram 396 feridos (21 feridos graves e 375 feridos ligeiros), não tendo sido registada qualquer vítima mortal nas estradas da responsabilidade da PSP. Foram ainda fiscalizados 14.689 condutores e controladas por radar 58.445 viaturas.
Dos 5.139 autos de contraordenação, 1.134 foram por excesso de velocidade, 532 por falta de inspeção periódica obrigatória, 207 por falta de seguro de responsabilidade civil, 152 por condução sob influência do álcool, 120 por uso do telemóvel durante o exercício da condução e 39 por não utilização do cinto de segurança.
Foram ainda detidos 61 suspeitos por crimes contra a propriedade (furtos, roubos e burlas) e 54 por tráfico de droga, segundo a PSP, que apreendeu mais de 45.200 doses individuais.
Do rol de ocorrências há ianda 440 casos de violência doméstica e detidos 13 suspeitos pela prática deste crime.
No âmbito da posse ou tráfico de armas proibidas, a PSP diz que apreendeu 55 armas (17 armas de fogo, 23 armas brancas e 15 armas de outras tipologias), quer como medida cautelar, quer no seguimento das 21 detenções efetuadas por posse de arma proibida.