Foto: Freepik (DR)

A LIPOR encerrou a Operação Tampinhas, ao abrigo da qual entregou mais de 2.000 equipamentos ortopédicos, menos de um ano depois da entrada em vigor da legislação que obriga as tampas a ficarem “presas” à garrafa.

O núnico foi feito hoje por aquele organismo, a Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto, que lembra que a a campanha, que começou em 2006, encaminhou para a reciclagem 1.033 toneladas de tampas, tendo sido investidos 668.254 euros na entrega de 2.094 equipamentos ortopédicos e similares e que “fizeram toda a diferença” na vida dos 740 beneficiários abrangidos.

Refira-se que, esta operação consistia em incentivar a população a recolher tampas de plástico, enviar para a LIPOR, canalizando-as, assim, para reciclagem. Depois, a associação utilizava o valor de venda na doação de equipamentos médicos, ortopédicos ou similares.

Mas em junho de 2024 entrou em vigor uma diretiva europeia, que pretende reduzir a poluição pelo plástico, que obriga a que as garrafas de plástico até três litros contenham um mecanismo que não permita que a tampa se separe da embalagem.

“A legislação, agora em vigor, preconiza, e bem, que as embalagens colocadas no mercado devem ter as tampas ‘presas’ à embalagem principal”,por isso, “chegou a hora de passar para outro nível de participação dos cidadãos e da LIPOR e seus municípios associados fazerem diferente”, lê-se na nota.

A Operação Tampinhas chega ao fim, mas a Lipor garante que este é “um ciclo que se fecha”, prometendo “em breve”, muitas novidades, tanto mais que o “compromisso pela responsabilidade social não têm fim”.

A terminar, a LIPOR esclarece que durante o primeiro semestre do corrente ano serão distribuídos os equipamentos das duas últimas fases, relativas aos anos de 2023 e 2024, sendo certo que esta iniciativa “foi o resultado de uma vontade comum de entidades e cidadãos” a quem a associação agradece.

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