A Câmara Municipal de Paços de Ferreira e a Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa (ULSTS), assinaram um protocolo de colaboração de projeto piloto, e “único”, em toda a Comunidade Intermunicipal, que passa pela identificação precoce “dos fatores de risco para problemas de saúde mental na infância e na adolescência, assim como diminuir o estigma em saúde mental”.

Esta articulação de proximidade envolve parcerias com o Município de Paços de Ferreira que disponibiliza recursos humanos, nomeadamente uma psicóloga clínica, assim que como colabora e disponibiliza atividades e projetos de prevenção e promoção da saúde mental infantojuvenil, revela a autarquia, em nota de imprensa.

O Projeto em Linha (em linha com a comunidade do município de Paços de Ferreira), agora protocolado, arrancou no terreno em dezembro de 2022 e já acompanhou presencialmente 208 doentes, tendo realizado 709 consultas presenciais e 154 consultas por via telefónica.

O protocolo foi assinado ontem pelos presidentes da Câmara Municipal, Humberto Brito, do Conselho de Administração da ULSTS, Henrique Capelas, assim como pela diretora do serviço de psiquiatria da infância e da adolescência, Carla Maia.

O autarca, que assume o pelouro da Saúde, sublinhou a necessidade de serem reforçados os mecanismos de prevenção numa área tão importante como é a promoção da saúde mental de crianças e jovens. Neste sentido, enalteceu o papel preponderante da ULSTS e da sua administração na dinamização de parcerias que são deveras muito importantes para mais e melhor proximidade com os centros de saúde e a comunidade onde estamos inseridos.

Já Henrique Capelas destacou que “uma das grande mais valias e vantagens deste modelo de ULS é precisamente a forma como podemos atuar diretamente na comunidade em regime fora de portas, ou seja, temos aqui a possibilidade de estabelecer projetos e parcerias, nomeadamente com os municípios, que se refletem em verdadeiros ganhos de saúde para a população constituindo-se assim um triangulo virtuoso entre os municípios, hospital e cuidados de saúde primários.”

Hugo Lopes, vogal do CA considerou que este “é um projeto de futuro que poderá ser alargado a outros municípios levando as consultas médicas à população fora do contexto hospitalar , isto naturalmente nas especialidades em que isso seja viável, materializando assim o objetivo principal que é chegar a mais gente, com mais eficácia. As próprias obras previstas em PRR já foram dimensionadas de forma a contemplar gabinetes que acolham estes projetos.”

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