Está concluída mais uma etapa do percurso ciclável de Valongo que incluíu a construção de um trajeto entre o Apeadeiro de Susão e a Estação Ferroviária e que deu continuidade à ligação entre a Avenida dos Lagueirões e o Apeadeiro do Susão.
“Estão finalmente criadas as condições para a deslocação dos munícipes, em segurança e de forma sustentável, no atravessamento de uma área densamente urbanizada. Esta obra é o resultado concreto do trabalho de planeamento que priorizamos na área da mobilidade sustentável e acessível”, disse o autarca local, à margem do auto de receção provisória da empreitada.
“O corredor criado na primeira fase deste projeto é muito utilizado por pessoas de todos os grupos etários, a pé, de bicicleta, trotinete”, entre outros, sendo que José Manuel Rocha acredita no “sucesso” que esta estrutura vai ter junto da população.
Com uma extensão de 2,2 quilómetros, todo o percurso se encontra devidamente sinalizado, inserindo-se maioritariamente em corredor específico, criado sobre passeios existentes ou construídos, mas também como via partilhada com os carros, em pequenos troços onde o espaço disponível não permitiu manter a circulação segregada de ambos os modos, o ciclável e o viário.
Nos troços inseridos em passeios, foi opção colocar a ciclovia de forma a proteger os ciclistas de aberturas descuidadas de portas dos veículos estacionados, mas também proteger os peões, nas saídas/entradas das suas habitações, de impactos por ciclistas distraídos, explica o município, em nota de imprensa.
A inserção do percurso ciclável sobre a rua de Solgidro implicou retirar um dos sentidos de circulação viária em parte deste arruamento, o que só foi possível com a construção do novo arruamento de ligação à rua Eduardo Joaquim Reis Figueira.
Com este novo arruamento o valor global da empreitada ascendeu a 607 mil euros. Relativamente aos terrenos que se revelaram essenciais ao cumprimento do projeto, estes foram adquiridos pela autarquia tendo por base as avaliações efetuadas por perito da lista oficial de peritos avaliadores, e totalizaram o valor que ultrapassam os 72 mil euros.
Se há obras mal feitas, este é um exemplo acabado.
Atente-se nas inúmeras e graves ratoeiras que veio criar para os ciclistas, os peões e até mesmo os automobilistas.
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