O projeto de reabilitação e valorização do Rio Ferreira, em Lordelo, Paredes, já está em curso, num investimento que ronda os 930 mil euros.
Hoje, o autarca de Paredes e o vice-Presidente da APA, a Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, estiveram no local, para uma visita, onde se deramn conta do decurso da obra que vai ainda incluir a plantação de 21 mil árvores.
José Pimenta Machado, em representação da APA, avançou que iriam ser plantadas as árvores, “uma forma de recuperar a galeria ripícola”.
Montou-se uma solução de contingência que está a funcionar e, agora, creio que o autor do projeto, que é a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, está na fase final de preparação do caderno de encargos para lançar o concurso para no projeto de construção da nova ETAR”, disse ainda o dirigente.
Pimenta Machado sublinhou a importÂncia deste projeto, porque “vamos ter mais pessoas a vigiar o rio, haverá uma maior pressão sobre a qualidade da água”.
Já responsável pelo projeto da reabilitação do rio Ferreira, Pedro Teiga, explicou que a esta intervenção, para a reabilitação e valorização dos ecossistemas ribeirinhos do Rio Ferreira e afluentes (ribeiro de Ferreira e ribeira de Vilela), abrange um total aproximado de oito quilómetros. atravessando zonas agrícolas e aglomerados urbanos.
Com este projeto “pretende-se criar um corredor ecológico ao longo das duas margens com promoção da biodiversidade, resolução de problemas de saneamento em que existia aqui um emissário ao longo deste espaço”, disse Pedro Teiga.
Esta primeira fase do projeto contemplou “a remoção de silvados, remoção de infestantes e a remoção do emissário”.
Já o autarca de Paredes lembrou que, nada disto resulta “se a ETAR (de Arreigada, Paços de Ferreira) não estiver em funcionamento”. Neste momento, há um equipamento provisório que já está a fazer o seu trabalho, funcionando “acima das expectativas que tínhamos, porque se ela não estivesse a trabalhar a visita que fizemos hoje era impossível”.
Alexandre Almeida especifiou que “a empreitada vai desde Arreigada, Paços de Ferreira, até à “Balsa”, em Sobrado, Valongo”, sublinhando que “vai haver alguns corredores ecológicos bem definidos, naturais, onde nós vamos poder circular ao longo do rio, mas só no final destes trabalhos de reabilitação das margens, que esperamos ter concluídos até ao final do ano”.