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A vacinação contra a gripe e a Covid-19 arranca a 29 de setembro e vai decorrer nos centros de saúde em simultâneo com a da gripe, à semelhança do que aconteceu em 2022.

A novidade este ano é que, pela primeira vez, também vai ser possível administrar a vacina contra a covid-19 nas farmácias comunitárias que tenham serviço de administração de vacinas, profissionais com formação específica para administração de vacinas e que manifestem disponibilidade para participar na campanha, segundo revela uma portaria publicada no dia 17 de agosto, no Diário da República.

Estas farmácias vão poder praticar um horário mais alargado, estando a lista de aderentes disponibilizada nos ‘sites’ do Serviço Nacional de Saúde, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed.

De acordo com a portaria, caberá agora à DGS proceder à emissão das orientações técnicas que presidem ao processo de vacinação, nomeadamente com a definição dos critérios de vacinação e dos utentes elegíveis.

Entretanto, hoje, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu que o processo de vacinação vai ser fácil, deixando o compromisso de que nenhum português que queira vacinar-se vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas, sublinhando que, a vacinação continua a ser “muito importante”, sobretudo em pessoas com maiores riscos.

Além disso, explicou ainda que as vacinas que vão ser administradas são as de nova geração aprovadas há dias pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Refira-se que, a covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de março de 2020 e em maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.