A 5.ª Bienal Internacional de Arte, que decorre em Vila Nova de Gaia, e que tem África como continente convidado, vai ter polos em vários municípios, nomeadamente em Paredes e Paços de Ferreira, sendo que este último vai ser inaugurado a 6 de Maio, às 16h00, no Museu Municipal.
Ali vão estar expostos “trabalhos de excelente qualidade, de artistas conterrâneos, além de outros nomes conceituados no panorama artístico nacional”, explica o município.
Sobre a Bienal, além de Vila Nova de Gaia, Paredes e Paços de Ferreira, há outros polos da mostra em Alfândega da Fé, Amarante, Esposende, Gondomar, Lisboa, Mirandela, Oliveira do Hospital, Paredes de Coura, Peso da Régua, Viana do Castelo, Vila Praia de Âncora e Funchal, para além de Ferrol, na Galiza.
O continente convidado para esta edição tem a curadoria de Jorge Salgueiro e reúne obras de artistas como Alberto Chissano, Gonçalo Mabunda, Kheto Lualuali, Lulu Maparangue, Malangatana, Mapfara, Nino Trindade, Reinata Sadimba, Samuel Muankongue e Simbraz, enumera a organização.
A revolução dos cravos também não passa ao lado deste evento que, e a um ano de se comemorar o 50.º aniversário da revolução, apresenta a exposição “Desenhos da Prisão”, que inclui 18 trabalhos realizados entre 1951 e 1959, pelo histórico líder do PCP Álvaro Cunhal.
Na mostra coletiva de pintura, escultura e desenho, designada de “Revolução – 50 anos, 50 artistas”, com curadoria de Ilda Figueiredo, podem ver-se trabalhos de Rui Ferro, Norberto Jorge, Henrique do Vale, Isabel Lhano, Fernanda Vilas Boas, Diogo Goês e Manuela Bronze, entre outros.
O projeto Manicómio, que promove trabalhos de artistas com experiência de doença mental, também terá destaque com a exposição coletiva “Da cintura para cima sou triste e daí para baixo uma praia”.
A 5.ª Bienal Internacional de Arte Gaia decorre até 8 de Julho.