Além dos investimentos de saneamento que estão em curso nas freguesias de Sobreira e Recarei, a Câmara de Paredes já está a analisar as zonas prioritárias em cada freguesia e quer avançar também com obras em locais “cirúrgicos” de Baltar, Beire, Cete, Sobrosa e Gandra, já estando a decorrer um procedimento.
Em declarações ao Verdadeiro Olhar, Alexandre Almeida explica que estão identificadas zonas prioritárias, em alguns casos “porque têm edifícios de habitação colectiva que não estão servidos e em que a rede está muito próxima”. “Estamos a ser muito cirúrgicos nos investimentos a realizar”, clarifica. Seguem-se depois as zonas industriais, dando cumprimento a compromissos com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), para que mantenham a capacidade construtiva.
A previsão é de que estes investimentos arranquem já em 2023 e que se mantenham nos próximos anos, quer a expensas do município quer com fundos comunitários.
O presidente da Câmara diz que já conseguiram garantir, fruto de negociações com a CCDR-N e a Área Metropolitana do Porto, “uma fatia considerável de verba para saneamento” no Portugal 2030, destinada a cinco municípios onde ainda “há muita falta de saneamento”: além de Paredes, Arouca, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso e Vale de Cambra.
O autarca paredense afirma que já está assegurado que haverá “avisos específicos” para este fim, sendo que a Câmara terá de, nesses casos, assumir a parte não comparticipada. Mas visto que o Portugal 2030 só deve começar a ser operacionalizado no segundo semestre deste ano e Paredes “não pode estar à espera pelo final de 2023 para fazer investimentos”, irão já avançar obras a expensas do município, além de serem terminados os investimentos no âmbito do POSEUR, em Sobreira e Recarei.