“Proteger os mais desfavorecidos” e ser “resiliente” naquilo que diz respeito aos interesses da população do concelho. Estas foram as promessas deixadas por Ricardo Sousa, do PSD, durante o jantar de Janeiras do partido, que decorreu este fim-de-semana, em Paredes.
“Não pode haver dinheiro apenas para festas e obras de fachada. E por isso estaremos ainda mais activos, e com propostas em diversas vertentes”, assegurou o social-democrata, citado numa nota de imprensa.
Ricardo Sousa apontou ainda o dedo à actual gestão camarária, dizendo que os “apoios à educação e à acção social” têm sido “parcos”, e a prová-lo está “o orçamento municipal para este ano que prevê apenas uma rubrica de 400 mil euros” para estas áreas.
O dirigente laranja vai mais longe e diz não estar surpreendido com esta postura do executivo socialista, liderado por Alexandre Almeida, elencando ser constituído por “vereadores sem peso político e constantemente a serem desautorizados pelo presidente de Câmara”. E como exemplo apontou o caso da vereadora Beatriz Meireles, no que concerne” ao subsídio prometido “à Feira Medieval em Vilela”.
Ricardo Sousa disse ainda que existem em Paredes “diversos problemas”, enumerando “a questão da água, que tem fragilizado muito o município, e as refeições escolares”, assim como “as vias que estão francamente más”, e que pioraram com este Inverno, situações que resultam da “falta de investimento”.
Por isso, o PSD vai promete continuar a “exigir que Alexandre Almeida faça muito mais pelo concelho, porque quem cobra tanto em impostos tem obrigação de fazer muito mais”, considerando ainda que as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência “não estão a ser canalizadas para suprir problemas no município”. E como exemplo apontou a “saúde”, com o Hospital Padre Américo a não conseguir “dar resposta a mais de 500 mil pessoas”, uma vez que foi construído para cerca de “200 mil”.