Pedro Mendes 

Os valores da esquerda são os da demagogia e da manipulação. Não sou de esquerda e aquilo por que mais anseio é pela melhoria das condições de vida para todos. Esses são valores de todas as pessoas de bem e não exclusivos das pessoas de esquerda, como elas, na sua ânsia manipuladora, procuram fazer passar.

 

Pelo contrário, a História desmente-as: não há, ao longo dos tempos, um único exemplo da bondade da esquerda enquanto regime. Todos os casosdemonstram à saciedade a sua falência ideológica, ainda que o caso recente da China o consiga camuflar, mas apenas com recurso a uma economia de mercado seletiva.

 

E para a história vai ficar mais uma falência de um regime de esquerda, desta vez e infelizmente, no nosso país, porque vamos todos sofrer com isso. O povo português é que vai pagar esta “aventura”, como pagaram os de todos os países do antigo Pacto de Varsóvia liderados pela União Soviética, ou como pagam ainda os de Cuba e da Venezuela ou os da Coreia do Norte, entre todos os outros exemplos.

 

Todos os alarmes estão a soar desde o arranque da “geringonça”. Agora foi a vez do Conselho das Finanças Públicas dar mais um alerta: o PIB este ano vai crescer apenas 1% e nunca ultrapassará os 1,5% até ao final da década; e o défice vai ser superior à previsão do Governo, fixando-se nem 2,6% em 2016 e 2,7% em 2017.

 

Depois, o novo importo anunciado pela geringonça para o setor imobiliário é outro sinal da falência das políticas do atual Governo, sinal duas vezes mau, porque não só faz com que os portugueses paguem mais impostos, como a instabilidade fiscal retrai o investimento.

 

É assim que a geringonça funciona: dá com uma mão e tira com a outra, vendendo a ilusão de que aumenta o nível de vida dos portugueses. Mas o aumento indireto da carga fiscal através da subida de impostos sobre imóveis, combustíveis, tabaco ou automóveis negam essa realidade. Lá está, demagogia e manipulação!

 

A fantasia socialista está em rota de colisão com a realidade e se não acordarmos a tempo vamos chocar inevitavelmente com um novo resgate. 

 

Por contraponto, constatamos também que o rigor e a estabilidade ainda dão frutos e Paredes continua a saber resistir ao populismo enganador da geringonça. Sinal disso é o dinamismo económico municipal, que tem sabido captar investimento ao longo dos últimos anos, depois de saber reagir à crise e recuperar quase em pleno do forte desemprego a que o desvario socialista nos votou.

 

Em dois anos, as boas políticas municipais atraíram dezenas de milhares de euros em investimento para o concelho, criando com isso mais de 2500 postos de trabalho diretos. A dinâmica continua e brevemente serão anunciados mais investimentos de vulto que vão significar mais centenas de postos de trabalho.