Ao todo, 74 médicos internos chegaram, hoje, ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) para fazer formação.
“48 são internos de Formação Geral e 26 são internos de Formação Específica, distribuídos pelas especialidades de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Gastrenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Intensiva, Medicina Interna, Neurologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Patologia Clínica, Pediatria, Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e da Adolescência”, refere nota de imprensa, salientando que, este ano, mais duas especialidades – Gastrenterologia e Neurologia – recebem pela primeira vez internos, “o que revela um reconhecimento cada vez maior da qualidade clínica e formativa do centro hospitalar”.
Citada em comunicado do CHTS, Francisca Cerejeira Namora, aluna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), natural de Paredes, realça “a proximidade à área de residência” como uma das razões para escolher fazer o internato neste centro hospitalar. Para isso, “também pesou a experiência positiva do estágio, realizado no 6.º ano, em Ginecologia/Obstetrícia no Hospital Padre Américo.
Da mesma forma, Nuno de Barros Ferreira, também de Paredes e aluno da FMUP, aponta as “boas referências dos colegas sobre o ambiente na instituição” e justifica a escolha com o facto de “estar perto das gentes da terra e servir a população da área de residência”, num hospital onde também foi “bem servido como utente”.
João Portugal Barbosa também aluno da FMUP, mas residente no Porto, queria “contactar com uma população diferente e, por isso, ter uma experiência num hospital periférico, visto que todos os estágios que fiz foram em hospitais centrais”, lê-se na informação enviada, que destaca ainda “o bom ambiente hospitalar e a proximidade ao Porto”.
O CHTS lembra que o internato médico é composto pela formação geral, primeiro ano do Internato caracterizado por um período de formação geral onde o médico tem oportunidade de contactar com vários serviços, seguindo-se a formação específica, um período de especialização que poderá durar entre quatro e seis anos.
