PROTOCOLOS CULTURAIS – Parte I
Os protocolos culturais para o ano de 2016, entre o município e as Associações Culturais de Valongo, ainda não foram assinados e não se percebe porquê! É o terceiro ano consecutivo que tal situação acontece! Apesar do pelouro se encontrar nas mãos do presidente parece que a cultura ainda não é sua prioridade. Numa câmara que gasta muito dinheiro, em jornais e outdoors, a publicitar que paga a seis dias não se entende o porquê de fazer esperar as associações mais de 200 dias! Será que o sr. presidente acha que a cultura não dá votos e a prioridade são as festas e os cantores da moda?
PROTOCOLOS CULTURAIS – Parte II
Nunca os protocolos culturais tiveram tão pouco dinheiro nem nunca as atividades culturais promovidas pelas Associações concelhias foram delegadas para segundo plano. Para o atual Presidente da Câmara festa que é festa tem de ter e ser vista, e por isso os espetáculos promovidos pelas Associações são relegados para segundo plano sendo colocados em palcos secundários e em horas de menor afluência. Como se isso não chegasse ainda minimiza o trabalho destas, dizendo que a câmara não tem dinheiro (embora a lengalenga já não cole!!!) e pedindo para que as Associações façam um desconto e reduzam o valor do seu protocolo. É preciso ter lata para haver tanta falta de respeito com tantos Valonguenses que, de forma voluntária e durante todo o ano, trabalham em prol das suas Associações e consequentemente em prol da nossa comunidade.
O EXEMPLO DA SEMANA DAS ASSOCIAÇÕES DE CAMPO
O concelho de Valongo é um concelho próspero ao nível do associativismo, sendo o número de Associações elevado e distribuído por todas as freguesias. Como exemplo dessa prosperidade gostaria de realçar a Semana das associações de Campo que decorre na próxima semana, de 17 a 23 de julho, na Escola Básica e Secundária do Padre Américo. Um evento consolidado que, ano após ano, demonstra o vigor do associativismo naquela freguesia e permite às associações a divulgação do seu trabalho através dos espetáculos que promovem e a angariação, através das suas já famosas tasquinhas, de verbas que permitem posteriormente continuar esse mesmo trabalho. De registar a forte apoio da Junta de Freguesia de Campo e Sobrado e o inexplicável e fraquíssimo apoio da Câmara Municipal de Valongo, que uma vez mais, na pessoa do seu responsável máximo pela cultura, desvaloriza a Freguesia e as suas Associações e se coloca no triste papel de “emplastro”. Por fim, deixo uma palavra de apreço ao trabalho dos Dirigentes Associativos que, como sempre, são os grandes responsáveis de tão grande sucesso. A todos eles o meu bem-haja!
