Foi aprovada, hoje, por unanimidade, a adjudicação da construção da Oficina de Promoção do Brinquedo Tradicional Português, em Alfena.
Segundo a Câmara de Valongo, o projecto, que vai nascer na antiga escola de Cabeda, tem o preço contratual de 3.658.782,71 euros, sendo o investimento financiado por fundos comunitários do Programa Norte2020. O prazo de execução é de 540 dias.
“A futura Oficina de Promoção do Brinquedo Tradicional Português terá trabalho ao vivo permanente, visitas guiadas interactivas, oficinas formativas, encontros temáticos, um núcleo de indústrias criativas ligadas ao brinquedo didático de madeira e serviços educativos. Serão recriados ambientes oficinais associados ao brinquedo de chapa e plástico e será incluído espólio museológico fora do comum”, adianta nota de imprensa.
Como já tinha sido divulgado, o edifício é inspirado nas formas geométricas e incluirá uma galeria, bem como uma sala multiusos. Já a envolvente será adaptada para encontros de coleccionadores, workshops, arranjo de peças, actividades de dinamização através da acção das indústrias criativas e exposições temporárias de espólios pessoais.
Citado em nota de imprensa, o presidente da Câmara de Valongo, afirma que “a Oficina do Brinquedo vai ter um impacto semelhante ao da Oficina da Regueifa e do Biscoito”, já aberta ao público.
“Será mais um equipamento para contar a quem nos visitar a história extraordinária do Brinquedo Tradicional Português e que terá um impacto muito importante na dinâmica do nosso território, particularmente no eixo Alfena-Ermesinde”, referiu José Manuel Ribeiro.
O projecto, disse ainda, “vai associar a modernidade à memória e à tradição e que será mais um importante contributo para concretizar a estratégia de afirmação do concelho de Valongo” através das suas marcas identitárias.
O autarca salienta ainda que este equipamento visa “congregar a vontade dos artesãos, dos valonguenses e do poder local autárquico, traduzindo um sonho muito antigo da população local”. “O objectivo é dar a conhecer o património material e divulgar também o património imaterial juntando os que criaram e recriam os objectos, para incentivar partilhas intergeracionais”, acrescenta.