Penafiel foi, de 1 a 7 de Outubro, a cidade de Pepetela. Como sempre, a cidade vestiu-se a rigor e, desta vez, o sol também fez questão de estar presente todos os dias, ajudando a dar ainda mais brilho à nossa bonita cidade.
A comunidade está rendida. Ninguém fica indiferente ao Escritaria, seja qual for o escritor. É uma semana dedicada à escrita, à literatura, às artes e às letras. São boas razões para todos aprendermos um pouco mais sobre a vida e obra de alguém que já tem muito para contar.
Pepetela marca a sua presença pela sua simplicidade, humildade e serenidade no trato e no falar. Guerrilheiro, cujo nome de guerra utilizou, desde o primeiro livro, como pseudónimo, teve oportunidade de partilhar connosco a sua vida, as suas experiências, a fome que também passou e as terras que já escolheu para viver, embora volte sempre ao seu porto de abrigo: Angola.
Pepetela disse que se sentiu assustado ao ver tantos espelhos pela cidade, isto é, a ver-se tão bem retratado em cada esquina, em cada rua de Penafiel.
Como outros que já por aqui passaram, Pepetela confessou não conhecer mais nenhum festival literário como este.
E que bem que sabe ouvir isto…
Pepetela prometeu voltar a Penafiel. De certa forma, ficou no também no ar a possibilidade de levar Penafiel e o Escritaria a Angola, mais concretamente a Benguela, cidade do nosso homenageado.
Vamos ver o que o futuro nos reserva e comece-se já a preparar a próxima edição do Escritaria.
A missão está, não só em continuar, mas crescer e surpreender quem gosta de literatura!
Um obrigada a todos, sem excepção, que colaboraram e ajudaram a fazer deste Escritaria mais um verdadeiro sucesso e um excelente exemplo do melhor que é feito pelo mundo literário!