Na minha opinião o responsável máximo é certamente António Costa. Para além de conseguir gerir as sensibilidades e expectativas de 4 parceiros políticos, liderou uma equipa que retirou o país de uma austeridade inútil e castrante dando uma nova vida e esperança aos Portugueses.
Aquilo que a direita apelidou jocosamente de “geringonça” e tentou dar uma conotação negativa ao termo “as esquerdas unidas”, revelou-se uma máquina complexa mas eficaz, que bem comandada funcionou na perfeição. Revelou também que as esquerdas unidas conseguiram fazer o total oposto das direitas unidas, que há bem pouco tempo levaram este país para um buraco. Essa união PSD/CDS que alguns já batizaram de “Traquitana” essa sim, nunca funcionou às direitas e só prejudicou o país e grande parte dos portugueses.
Dia 6 vamos a votos. Para aqueles que realmente acreditam no poder do voto e sabem como este é importante, apelo para que mantenham a confiança numa esquerda responsável e competente que demonstrou ser capaz de levar Portugal para um nível superior. Este apelo não é para manter o atual consórcio político de partidos à esquerda pois acredito que o PS sozinho ainda conseguirá fazer melhor. É um apelo a eleger de forma inquestionável o partido que fez a diferença nestes últimos quatro anos e que soube fazer o que aqueles a quem sucedeu nunca souberam. Um apelo a eleger o partido que saberá escolher para a sua equipa os mais capazes para manter este projeto de recuperação económica e social.
Não nos deixemos iludir por casos que propositadamente foram lançados para a opinião pública para impedir uma vitória do PS. Casos existirão sempre, mas a forma como eles são resolvidos é que realmente conta. Tancos nunca mais se tornará a repetir, assim como os fogos em Pedrogão também não, pelas medidas entretanto já implementadas pelo Partido Socialista.
Os partidos da direita estão sem soluções credíveis porque, prometer agora o céu quando há bem pouco tempo deram o inferno a muitos Portugueses, não colhe votos.
Quanto aos partidos mais pequenos, que as sondagens apontam que possam eleger deputados, o passado já nos mostrou que muitos destes fenómenos não duram mais que um ciclo político. Não dura porque lhes falta estrutura e conteúdo, e trabalhar essa estrutura e conteúdo político para ganhar o reconhecimento e a confiança do povo, pode demorar uma ou duas décadas Considero este facto importante pois assim, felizmente, evitámos que o fenómeno do populismo tenha expressão no nosso país. Até porque, os partidos populistas que lançam programas com chavões bonitos que depois de escrutinados percebe-se não terem qualquer possibilidade prática, não servem para nada a não ser alimentar redes sociais.
Não precisamos do PAN para nos dizer que devemos tratar bem os animais. Nem precisamos do PAN para nos dizer o que devemos comer, assim como não precisamos do “Chega” para saber que temos de combater a corrupção. Precisamos sim de propostas realistas e sustentáveis que promovam o desenvolvimento cultural, económico e social do nosso país, para que assim, todos, possam tomar essas opções de forma esclarecida e livre.
É claro que, os partidos ditos grandes que já possuem histórico na representação da nossa democracia e aparecem como aqueles que a maioria dos portugueses confiam, devem merecer o voto e trabalhar a renovação dos seus quadros e das suas ideias. Só dessa forma acompanharão a evolução dos nossos tempos e perceberão as reais necessidades do povo e do país. O PS tem vindo a fazê-lo e apesar de ainda haver mais para fazer e mudar, acredito que está no rumo certo.
Vamos dar ao PS a possibilidade de continuar a implementar medidas que fazem a diferença na vida das pessoas e por isso, no dia 6, não fique em casa porque o seu voto decide.