Os vereadores eleitos pelo PSD Valongo questionaram, na última reunião de executivo, se a Câmara de Valongo vai avançar com alguma programa de apoio directo à economia local como aconteceu no concelho da Maia.
“A Câmara da Maia acabou de aprovar um apoio às micro e pequenas empresas sediadas no concelho bem como a empresários em nome individual no sentido de manter a sobrevivência das empresas e os postos de trabalho e combater os efeitos económicos da pandemia”, aludiu José António Silva.
“Tem este executivo delineado algum plano de medidas de apoio de carácter excepcional, temporário e extraordinário destinado ao sector empresarial com foco na sustentabilidade das micro e pequenas empresas, incluindo os empresários em nome individual, e na manutenção dos postos de trabalho?”, perguntou o eleito do PSD.
O presidente da Câmara de Valongo lembrou que já estão a aplicar reduções em alguns impostos. “Reduzimos o IMI e a Derrama para esse segmento de empresas e estamos a apoiar as que nos pedem ajuda quanto às iniciativas e apoios que o Governo tem a esses sectores”, explicou José Manuel Ribeiro.
“E acha que é o suficiente?”, apontou o social-democrata. “Acho que é o possível e o que está a acontecer no país. Cada câmara da Área Metropolitana tem as suas medidas. O Governo tem aberto muitas linhas de apoio e nós conjugamos as medidas para podermos apoiar as empresas”, respondeu o autarca valonguense. “Já citou várias vezes a Maia como exemplo. Isto não é um ataque, é um alerta”, concluiu José António Silva.
O município da Maia divulgou, no final do mês de Janeiro, que as empresas teriam acesso a um Programa Extraordinário de Apoio Directo à Economia Local, “com um valor total de 1,2 milhões de euros, que atribuirá às empresas, a fundo perdido, o equivalente a um salário mínimo por cada trabalhador”. Os destinatários são os empresários em nome individual e micro e pequenas empresas da Maia, com volume de negócios até 350 mil euros em 2019.