Diz o PS/Valongo que “agora governa-se às claras, sem medo de assumir as nossas opções, por isso tornamos públicas as contas do município de Valongo” mas o que o PS/Valongo se esquece de dizer é que, ao contrário do que defendia na oposição, agora é um instigador dos contratos por ajuste direto. Aliás, o município de Valongo foi um dos que mais ajustes diretos fez nos últimos meses (consultar o www.base.gov.pt e pesquisar pelo nif: 501138960). Um exemplo claro, da clareza do PS/Valongo, é o ajuste direto para remodelação do site do município. A apresentação do site aconteceu a 8 de fevereiro, mas o contrato do ajuste direto foi assinado só a 2 de março, sendo o despacho de adjudicação de 17 de fevereiro, ou seja, a transparência foi tal que antes de o ser o PS/Valongo já sabia que o era.
Diz também o PS/Valongo que “Agora cada associação local que solicita um apoio à autarquia fica a saber o custo do apoio concedido”. Não, não é verdade! O valor dos apoios depende do dia e do estado de espirito do Sr. Presidente. Por exemplo, recentemente foi aprovada a cedência de um palco a um agrupamento de escolas e a isenção contabilizada foi de 495€. Uma semana depois, para um evento desportivo, a cedência dum palco, da cobertura e da iluminação foram contabilizados em 65,60€. Questionado o vereador sobre o motivo de tão grande diferença dos valores este não soube explicar e escondeu-se na preciosa transparência que, pelos vistos, serve para justificar tudo, mas não consegue explicar nada.
Diz também o PS/Valongo que o PSD deixou “dezenas de processos contra o município que ainda hoje pairam como uma terrível ameaça aos cofres da autarquia”. Neste caso fala o roto do farrapoto! O PS/Valongo esconde que, só no atual mandato, fez crescer em 23 o número de processos contra o município, correspondendo a pedidos de indemnização na ordem dos 4,5 milhões de euros.
O PS/Valongo também gosta de dizer que “O dinheiro da autarquia é público, é de todos nós, e por isso todos devem saber como é gasto”. É verdade, o dinheiro é de todos, sobretudo dos que pagam cá impostos, mas nem oito nem oitenta: reunir os serviços de manutenção e logística para lhes deitar à cara o custo do novo fardamento parece-me exagerado. Mas todos perceberam que era para a fotografia! Qualquer dia, aparece-nos no facebook do município uma foto do presidente da câmara junto à fotocopiadora com centenas de caixas de papel à sua volta e com o seguinte título: compramos 6382 euros de papel de cópia!
Como se pode verificar, com o PS/Valongo é tudo clarinho, clarinho, clarinho…