O documento distribuído encontra-se eivado de desinformação, escrito de forma intencionalmente baralhada, associando e confundindo os valores despesas de capital com despesas corrente, tudo com um fito claro de desinformar e propalar factos falsos. Este info-mail não teria qualquer relevância política se tivesse sido elaborado e pago pelo partido socialista, como ato de propaganda partidária. Contudo, a verdade é que o mesmo foi pago com dinheiro público, que foi afetado para servir fins partidários. Razão pela qual, Presidentes de Junta e todos os Vereadores da oposição se insurgiram exigindo a reposição da verdade.
O Sr. Presidente da Câmara mentiu quando afirmou que o “Valor transferido pela Câmara Municipal para a Junta de Freguesia para a varredura em todas ruas 5 vezes por semana”. O Sr. Presidente da Câmara induziu os munícipes propositadamente em erro, bem sabendo que as suas afirmações não possuem qualquer correspondência com a realidade fática e que está vertida nos acordos de execução celebrados com todas as freguesias.
Apesar de info-mail atribuir a sua autoria ao órgão “Câmara Municipal”, o seu conteúdo nunca foi discutido em sede de reunião de Câmara, nem sequer foi dado conhecimento prévio aos senhores Vereadores, como seria exigido para ser um documento emanado pelo aquele órgão. Pelo que os Vereadores da oposição, na sua totalidade, repudiam as afirmações vertidas no dito info-mail, que são, repito, da responsabilidade do Sr. Presidente da Câmara.
A reposição da verdade dos factos e o completo esclarecimento da população impõe-se. Assim, e dada a reiterada recusa do Sr. Presidente da Câmara em assumir que induziu propositadamente os munícipes do concelho em erro, outro caminho não resta que não seja propor que o executivo municipal delibere ordenar um esclarecimento integral dos factos vertidos elaborando um info-mail, idêntico ao anteriormente distribuído, a ser distribuído nas mesmas circunstâncias e com o mesmo número de exemplares a todos os munícipes do concelho de Valongo.
Como diz o Sr. Presidente da Câmara no seu documento propagandista “Quem não deve não teme”: só que no presente caso este esconde-se atrás da mentira e teme a verdade!