Miguel Santos, deputado e vereador da Câmara Municipal de Valongo, foi eleito vice–presidente do Grupo Parlamentar do PSD.
A par com o deputado Jorge Paulo Oliveira, os dois novos vice-presidentes e António Prôa, eleito coordenador da Comissão de Defesa, obtiveram 41 votos a favor, oito brancos e 16 nulos, num total de 71 deputados votantes.
As votações realizaram-se sexta-feira e o Grupo Parlamentar do PSD refere que seis deputados da sua bancada não votaram por se encontrarem em missão parlamentar.
Miguel Santos, eleito pelo Porto, foi deputado entre 2005 e 2019, com um interregno entre 2009 e 2011. Apoiante de Pedro Santana Lopes nas eleições contra Rui Rio, acabou por se incompatibilizar com o antecessor de Luís Montenegro. Ficaria fora da lista de deputados escolhida por Rio nas primeiras eleições legislativas a que o ex-presidente da Câmara do Porto se candidatou. Faria, depois, um caminho de aproximação e foi repescado pelo mesmo Rui Rio nas legislativas de 2022, eleito pelo círculo do Porto.
Agora, regressa à vice-presidência da bancada do PSD depois de já ter ocupado o cargo durante a gestão de Pedro Passos Coelho.
Jorge Paulo Oliveira, eleito por Braga, desempenhava atualmente funções de coordenador na Comissão de Defesa, pasta que passará agora para António Prôa, eleito por Lisboa. A bancada do PSD passa agora a contar com onze vice-presidentes.
As escolhas de Miguel Santos e Jorge Paulo Oliveira servem para suprir as saídas de Ricardo Baptista Leite, Luís Gomes e Joaquim Pinto Moreira, que eram vices da bancada e suspenderam os mandatos — os primeiros dois por motivos pessoais, o último por se ter visto envolvido na Operação Vórtex.
A direção do Grupo Parlamentar do PSD, liderada por Joaquim Miranda Sarmento, foi eleita em 13 de julho do ano passado com perto de 60% dos votos da bancada, tendo-se registado 46 votos a favor, 20 brancos e 10 nulos.