A serra das trilobites, das minas onde jaz o maior complexo subterrâneo de extração de ouro do império romano, da aldeia de Couce, do rio Ferreira, da salamandra Lusitânica, dos fetos reais.
A serra do lazer e do desporto, onde se pode correr, andar de bicicleta, passear, fazer escalada, fazer parapente, andar a cavalo, e muito mais. Tudo isto está só a 15 minutos do Porto. A serra que está perto de tudo e no entanto de tudo tão longe quando nela se entra. A serra que pode e deve ser a grande infraestrutura para lazer e desporto dos 17 municípios que compõem a AMP (Área Metropolitana do Porto), onde habitam mais de 1,7 milhões de pessoas.
O primeiro passo foi dado no anterior mandato, em 2016, quando foi criada uma associação composta pelos municípios de Valongo, Gondomar e Paredes. A nossa serra faz finalmente parte de um projeto já pensado há muitos anos mas que nunca ninguém conseguiu levar avante. Somos agora conhecidos como Parque das Serras do Porto. Como em tudo, há os velhos do restelo que criticam o nome, acusam-nos de promover a perda de identidade. São críticas dos mesmos que permitiram e alguns foram mesmo diretamente responsáveis, por Valongo se ter definhado na sombra da Maia e Gondomar. O ser Parque das Serras do Porto é ter a noção que Valongo associado ao Porto ganhará importância, peso político, dimensão e saber que isso não vai aniquilar a nossa identidade mas antes reforça-la. Se as praias potenciaram a atratividade e a dinamização de concelhos como Espinho, Gaia e Matosinhos, as serras podem fazer o mesmo por Valongo, por Gondomar e por Paredes. Promova-se as serras junto dos alunos de Erasmus, junto dos turistas que visitam o Porto, junto das populações da Área Metropolitana e verão que este equipamento, esta grande infraestrutura natural será responsável pela mudança de paradigma neste concelho. De terra para dormir passaremos a terra para viver e desfrutar. De terra sem interesse passaremos a terra obrigatória visitar e conhecer.
Para isso acontecer já criamos um Centro de BTT certificado e homologado, único na AMP. Abriremos este ano um centro de Trail Running, também único na AMP. Criaremos novos percursos pedestres e pela primeira vez, teremos percursos para hipismo. Dessa forma garantimos que vamos continuar a ser procurados para a prática desportiva, seja na vertente de recriação ou de competição, pois temos as serras, temos as condições, temos a dinâmica, temos a ambição, mas principalmente temos um plano e um rumo, para rapidamente sermos considerados como a Capital do Desporto Outdoor. Este título trará mais pessoas ao nosso concelho, gerará novos negócios, promoverá novos eventos e posicionará a nossa terra. Seremos novamente a terra das serras onde se respira bom ar, onde podemos passear e divertirmo-nos nos fins-de-semana. Seremos concorrência aos centros comerciais e alternativa às praias. Seremos certamente um concelho renovado para o qual chamaremos pessoas para viver e não para dormir.
A par deste trabalho de promoção das serras estamos a construir dois novos equipamentos verdes – A Quinta do Passal em Campo que está na sua 1ª fase e o Parque do Leça em Ermesinde cujo projeto ficou agora concluído estando a ser negociados os terrenos necessários para a sua construção. Vamos avançar com a construção ainda este ano de uma rede de ciclovias e espaços para colocação de equipamentos de ginástica exterior. Estamos já a preparar a implementação do Plano de Mobilidade de Valongo com intervenção em passeios tornando-os mais inclusivos e seguros. O objetivo é oferecer condições nas nossas cidades e vilas para que as pessoas as utilizem, as vivam com segurança e qualidade
Uma visão, um rumo, uma estratégia: Valongo Capital do Desporto Outdoor, Valongo terra para viver, Valongo terra para visitar e descobrir.