“Espero sinceramente que o empreendimento habitacional Hans Isler, em Lousada, não seja boicotado e guardado numa gaveta pelo Governo”. A afirmação é de Nelson Oliveira, líder do partido, num debate do PS sobre o Orçamento de Estado para 2025. A iniciativa que contou com a presença da deputada e ex-ministra da Habitação, Marina Gonçalves, assim como o presidente da Federação Distrital do PS Porto, Nuno Araújo.
Nelson Oliveira abordou as verbas inscritas de apoio à juventude e habitação, tendo agradecido à ex-ministra da Habitação, todo o seu empenho e atenção para com Lousada e tudo aquilo que foi sendo feito nos últimos anos, em particular as obras integrais no Bairro Dr. Abílio Moreira e os projetos aprovados para habitação acessível em Lousada que, os que dependem do município já estão em construção.
O também vereador alertou ainda para a falta de notícias sobre a empreitada de execução do edifício Hans Isler, um projeto já aprovado e apresentado pelo IHRU e Ministério da Habitação em Lousada, a ser construído no terreno municipal em frente à GNR e que será uma mais-valia para os casais jovens de Lousada.
Para o líder do PS Lousada, o IHRU tem de dar respostas concretas aos munícipes de Lousada, particularmente aos jovens e avançar com o concurso para a construção do empreendimento numa área tão prioritária para os jovens como é a habitação acessível.
Nelson Oliveira lembrou ainda que existe outro protocolo já firmado e assinado com aquele instituto para a construção de apartamentos em regime de habitação acessível na freguesia do Torno, num terreno cedido pela Junta de Freguesia e que também aguarda a autorização do Governo para avançar.
Já Pedro Machado, autarca de Lousada (PS), sublinhou a existência de um conjunto de projetos fundamentais para Lousada, que já haviam sido garantidos com o anterior governo e que urgem em ser resolvidos. Por exemplo, “é absolutamente essencial que o Centro de Formação Profissional do IEFP avance o quanto antes e, para isso, já reunimos com o sr. Secretário de Estado do Trabalho”, frisou, elencando que estes projetos têm que avançar para se cumprirem “os prazos do PRR”. Neste âmbito, esta estrutura “é uma peça chave para o desenvolvimento empresarial, ainda para mais porque foi uma localização consensualizada entre todos os municípios do Tâmega e Sousa”.”
O debate abordou ainda temas que visaram a área fiscal, pensões, apoio à juventude, financiamento à ciência.