Os serviços e escolas da região do Tâmega e Sousa já estão a funcionar normalmente depois de terem estado às escuras devido ao apagão que afetou Portugal Continental e Espanha.
A Câmara MUnicipal de Paços de Ferreira confirmou, em comunicado, a abertura de todas as escolas, assim como a reposição de eletricidade.
“A Câmara Municipal de Paços de Ferreira, em articulação com os Bombeiros, GNR, Polícia Municipal, Proteção Civil, Serviços Municipais, Cruz Vermelha de Frazão e Águas de PFR, estiveram desde a primeira hora no terreno, garantindo resposta às situações mais urgentes. Foi assegurado o abastecimento de água e os Centros de saúde e lares funcionaram com recurso a geradores. Os serviços prioritários foram salvaguardados”.
Já a autarquia de Paredes anunciou para hojeo “o funcionamento normal” das escolas, assim como de todos os “equipamentos culturais e desportivos”. No entanto, pede à população que modere o consumo de água e do combustível.
Também e, Lousada, onde o executivo passou o dia de ontem em reuniões de de trabalho com os diversos agentes de proteção civil locais e regionais, de modo a garantir o adequado funcionamento de todos serviços essenciais, já tem todos os serviços normalizados.
No que diz respeito à saúde e à ULS do Tâmega e Sousa, foi anunciado que foi restabelecido o fornecimento de energia elétrica, sendo que os serviços retomaram o seu funcionamento. A unidade não deixou de “salientar a rapidez e eficácia das equipas na implementação das ações de contingência, o que permitiu minimizar o impacto nos cuidados de saúde prestados”.
O apagão registou-se às 11h30 e a situação estendia-se a toda a Península Ibérica e parte do território francês, confirmava a REN – Redes Energéticas Nacionais ao final da manhã, avançando que os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia começou logo a ser ativado.
Pouco depois das 15h00, mais de três horas após o corte energético e depois de serem divulgadas várias notícias falsas sobre as causas, o primeiro-ministro falou aos jornalistas e dava conta que a falha de energia estaria relacionada com a interconexão com Espanha.
Na sequência do apagão, vários serviços essenciais funcionaram com recurso a geradores, como os sistemas telefónico e informático do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), hospitais, assim como estabelecimentos prisionais. Também alguns hipermercados e restaurantes funcionaram de forma normal.