O Rotary Club de Paredes e vários alunos que frequentam o ensino secundário no Colégio Casa Mãe plantaram, esta manhã, 100 árvores autóctones (carvalhos e medronheiros) no Parque da Cidade de Paredes. A iniciativa teve como propósito contribuir para a reflorestação deste espaço emblemático da cidade, sensibilizar a comunidade para a importância deste pulmão verde e contribuir para uma maior consciência ambiental de todos.
Ao Verdadeiro Olhar, a presidente do Rotary Club de Paredes, Alda Neto, destacou que esta actividade nasceu de um repto lançado pelo presidente do Rotary Internacional a todos os movimentos rotários para que plantassem uma árvore por cada elemento que fazem parte e dão expressão ao movimento rotário internacional.
Alda Neto realçou, também, a colaboração dos alunos do Colégio da Casa Mãe que têm participado com o movimento rotário de Paredes em vários projectos, nomeadamente o projecto para a construção de uma sala de aulas em Moçambique, encher uma caixa com um milhão de cêntimos, o equivalente a 10 mil euros que será usado para combater a poliomielite.
“A preservação do ambiente é uma tarefa que compete a todos”
José Silvestre, 11.º ano, aluno do Colégio Casa Mãe, assumiu que esta acção resultado de um trabalho de articulação entre as duas instituições, é meritória e pretende mobilizar a sociedade para a questão do equilíbrio ambiental e da valorização dos recursos naturais.
“A preservação do ambiente é uma tarefa que compete a todos, somos alunos de ciências e como tal esta é uma temática que nos interessa não apenas como alunos, mas como cidadãos”, afirmou, frisando que o Parque da Cidade é um espaço emblemático que merece ser preservado.
“Todos vivemos de forma trágica a praga dos incêndios que deflagraram recentemente no país, com consequências trágicas e que são conhecidas, pelo que todo o contributo que possamos dar para preservar os espaços verdes e a nossa floresta é bem-vindo. Daí estarmos a plantar árvores autóctones e não o eucalipto que, como sabemos, teve os efeitos nefastos que são conhecidos”, avançou, reforçando que estas acções ajudam a criar uma maior consciência ecológica.
Luís Francisco, 11.º ano de escolaridade, enalteceu esta actividade pelo facto de contribuir para melhorar a sustentabilidade ambiental e ecológica assim como a qualidade de vida dos cidadãos. “Embora sendo natural de Castelo de Paiva, venho muitas vezes ao Parque da Cidade com a minha família, e é sempre agradável estar aqui no Verão, desfrutar este espaço verde e usufruir de tudo o que ele tem para nos dar”, constatou.
Manuel Ruão, coordenador desta actividade, relevou que o Rotary Club de Paredes está disponível para se assumir como um parceiro na defesa dos recursos naturais, contribuindo para o tão desejado equilíbrio ambiental.
“Gastaríamos de ver estas iniciativas replicadas se esse for o entendimento da Câmara de Paredes e das juntas de freguesia do concelho, cá estaremos para dar o nosso contributo”
“Gastaríamos de ver estas iniciativas replicadas se esse for o entendimento da Câmara de Paredes e das juntas de freguesia do concelho, cá estaremos para dar o nosso contributo. As pessoas estão mais sensibilizadas e facilmente aderirão a estas actividades que contribuem para a biodiversidade. Ninguém ganha dinheiro com a biodiversidade, mas ficamos a ganhar pela melhoria das condições de vida. A sustentabilidade do planeta e dos recursos e das próprias economias faz-se, também, com estas iniciativas. Este é o caminho”, avançou, sublinhando que é necessário consciencializar os mais novos para a importância das árvores e da preservação dos espaços verdes.
Manuel Ruão concretizou, também, que esta actividade está integrada no projecto das 100 mil árvores da Área Metropolitana do Porto.
O projecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto é um projecto que agregada várias organizações e cidadãos com o objectivo de criar e manter florestas urbanas nativas nesta região, contribuindo para a biodiversidade.
Silva Pereira, residente em Baltar, membro do Rotary Club de Paredes enalteceu esta tendência actual da protecção da floresta, manifestando que tem ser encarada como um desígnio nacional e mobilizar todos os portugueses.
Já Elisa Marques, residente em Paredes, relevou o facto de novos e mais idosos estarem irmanados numa actividade que é fundamental para equilíbrio ambiental e ecológico do planeta.