Não há, portanto, dúvidas de que a solidariedade, união e espírito de entreajuda que nos caracterizam, se mostraram absolutamente decisivas no combate a este flagelo e que esta primeira fase do combate se traduziu numa vitória inequívoca do nosso povo.
Mas se ganhamos esta importantíssima e difícil primeira batalha, a guerra contra este inimigo sem rosto ainda está longe de estar concluída.
Segue-se agora a fase do desconfinamento, do regresso progressivo à normalidade. Voltaremos todos a ser colocados à prova e agora, mais do que nunca, o sentido de responsabilidade e o espírito de comunidade de cada um de nós, apresentar-se-á como o fator decisivo para o êxito desta nova etapa.
É absolutamente imperioso que possamos confiar uns nos outros. Confiar nos nossos amigos, nos nossos vizinhos, nos profissionais das diversas áreas de atividade e, também, nos estranhos com quem nos cruzamos na rua. Confiar que cada um deles incorpora o que de melhor tem o nosso povo: solidariedade, empatia e amor ao próximo.
Confiar que cada português será um agente de saúde pública e que continuará a desempenhar o seu papel de forma absolutamente exemplar no combate a este monstro.
Confiar que o nosso povo continuará a ser o fator decisivo para que o nosso país seja visto, a partir de fora, com admiração e assombro.
Recuperar a confiança é o princípio verdadeiramente fundamental para assegurar a continuidade do sucesso no combate a esta praga, mas também para relançar a nossa economia, salvando empresas, empregos e os rendimentos das nossas famílias.
Eu confio no nosso povo. Juntos, continuaremos a vencer.