O Rally de Portugal regressa à região Norte entre 17 e 20 de Maio. E é em Baltar, Paredes, e em Lousada que se faz o arranque daquele que é chamado de “Melhor Rally do Mundo”.
Logo pela manhã do dia 17, a partir das 7h30, o Kartódromo de Baltar recebe mais um Shakedown de 4,6 quilómetros onde os melhores pilotos do mundo prometem dar espectáculo.
Ao final da tarde, pelas 19h03, e já depois da partida oficial do Rally, em Guimarães, o Eurocircuito de Lousada acolhe a única Super Especial da prova.
Em ambas as etapas são esperadas milhares de pessoas na assistência.
De salientar que, em Lousada, as portas do Eurocircuito abrem logo pelas 13h30 e haverá, durante a tarde, actuação de DJ´s, Freestyle com Paulo Martinho, Supercars e S1600 de Rallycross RX e uma prova Clássicos Desportivos, entre outras surpresas, promete o município de Lousada. Para envolver os jovens, recorde-se que a autarquia promoveu um concurso para oferecer bilhetes aos alunos do concelho.
“Lousada e Rally são indissociáveis, na medida em que a Super Especial é um marco para todos os que apreciam verdadeiramente esta modalidade. É muito bom que o Rally volte a Lousada, pelo quarto ano consecutivo, impulsionando a economia local, mas também o reconhecimento nacional e internacional. Por isso, é fundamental o trabalho de todos, de modo a criar condições para que a paixão pelo Rally de Portugal continue a evidenciar-se”, sustenta o presidente da Câmara Municipal de Lousada, Pedro Machado, citado em nota de imprensa.
Já Alexandre Almeida, presidente da Câmara Municipal de Paredes, destaca que no concelho, “tal como na edição anterior, o Rally vai ter locais pagos para ver os melhores pilotos do mundo no melhor troço da prova para os espectadores”.
Segundo a Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, ao longo de quatro dias serão percorridos mais de 1.500 quilómetros num evento que tem um impacto de 136 milhões na economia do território.
Apelidando esta prova como o “Melhor Rally do Mundo”, Melchior Moreira, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, lembra que “há três anos consecutivos que este evento tem apresentado resultados extremamente positivos, seja na captação de público, de visionamento na comunicação social, seja na criação de rendimento para o território da região”.
“Os números que chegam da edição de 2017 mostram que houve um impacto de 136 milhões de euros na economia do território, dos quais 71 milhões de euros de impacto directo (mais sete milhões de impacto global do que na edição de 2016); quase um milhão de adeptos, sendo que de entre os espectadores, 39,1% realizam a primeira visita à Região com o propósito do Rally de Portugal; 92,9% dos adeptos do Rally de Portugal pretendem regressar à Região, incluindo no Inverno, assumindo que o Porto e Norte de Portugal prima pela hospitalidade, pela paisagem, pela gastronomia e pelo património e cultura”, diz nota de imprensa.
“Perante esta realidade, continuo a defender que não deve haver hesitação em manter o rali no Norte. As entidades competentes devem dar o seu apoio financeiro para que este evento tenha continuidade”, sublinha Melchior Moreira.