A Unidade de Saúde Familiar (USF) de Valongo continua a somar certificados de acreditação. Meio ano depois do Certificado de Acreditação de nível bom pelo Programa Nacional de Acreditação em Saúde da DGS segundo Modelo da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucia, recebeu há três dias o Certificado de Acreditação de nível óptimo, tornando-a caso único em Portugal e Espanha. O reconhecimento chegou também do ministro da Saúde que, por defender ser um exemplo a replicar a nível nacional, visitou esta sexta-feira a unidade.
Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, destacou o trabalho realizado na USF de Valongo que lhe tem vindo a conferir uma série de prémios e acreditações. “O que faz os centros de saúde são as pessoas, o trabalho e a paixão que imprimem”, disse, salientando a motivação da equipa desta unidade de saúde. O governante fez questão de demonstrar apoio ao trabalho realizado, sublinhando que o seu modelo deve ser replicado no Serviço Nacional de Saúde. “Queremos fazer Valongos”, disse, explicando que os bons exemplos de líderes devem ser destacados. Considerando que o Ministério da Saúde tem a “obrigação de dar condições de estrutura”, Adalberto Campos Fernandes defendeu que deve igualmente reconhecer as pessoas.
Certificação é “motivo de orgulho”
Para Margarida Aguiar, coordenadora da USF de Valongo, a mais recente certificação e a visita do ministro da Saúde é “motivo de orgulho”, até porque atesta o “resultado do trabalho contínuo e persistente” desenvolvido diariamente. E é com igual orgulho que Margarida Aguiar explica que existem em Portugal cerca de duas dezenas de centros de saúde em Portugal com certificação nível bom e em Espanha “são centenas”. Mas nível óptimo, explica, a USF de Valongo é a única. De referir que o modelo de certificação tem ainda o nível excelente e este será, provavelmente, o passo seguinte. “Vamos trabalhando com calma e serenidade”, disse, com a certeza de que “procuramos sempre a seguir. Vamos ver”.
A Unidade de Saúde Familiar de Valongo, com oito médicos, oito enfermeiros e seis secretárias, tem actualmente inscritos 15200 utentes, o que perfaz uma média de 1900 doentes para cada médico e enfermeiro.
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