O PSD Paços de Ferreira recomenda ao presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira que “esgote todas as possibilidades ao dispor do município para encontrar alternativas à proposta apresentada pela concessionária Aguas e Paços de Ferreira de exigir do município o pagamento da quantia de 50 milhões de euros”.
Em comunicado, a oposição sustenta que a maioria socialista sabe “que podem existir alternativas à proposta” apresentada.
“Em 2014, o presidente da Câmara Municipal, Humberto Brito, juntamente com o ex-presidente, Pedro Pinto, reuniram no Ministério do Ambiente com vista a analisar possíveis soluções para o desequilíbrio da concessão de Agua e Saneamento no concelho de Paços de Ferreira”, refere o PSD, afirmando que na sequência dessa reunião, o ex-presidente de Câmara transmitiu a Humberto Brito a existência de um estudo realizado pela “Premivalor – Estudos, Investimentos e Participações, Lda.”. Esse documento “habilitava a Câmara Municipal de Paços de Ferreira a ter um conhecimento técnico e profundo sobre a Concessão de Água e Saneamento celebrado com a AGS”, refere o comunicado.
“Sabemos que Humberto Brito reuniu, em 12 de Dezembro de 2014, às 11h30, com o com o professor Telmo Vieira, da “Premivalor – Estudos, Investimentos e Participações, Lda.”, empresa adjudicatária da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, dos Serviços de Assessoria na Área Financeira inerente à Concessão, Exploração e Gestão de Sistemas de Abastecimento de Água para Consumo Público e de Recolha, Tratamento e Rejeição de Efluentes de Paços de Ferreira”, diz a oposição pacense.
“Depois do incumprimento do prazo estabelecido pelo memorando de entendimento que previa a redução para metade do preço da água, anunciado pelo próprio Humberto Brito, só falta vir invocar que desconhece o estudo ou que não o tem em seu poder ou outra coisa qualquer, que desculpe, mais uma vez, a sua incapacidade”, termina o comunicao.
Contactada, a Câmara Municipal de Paços de Ferreira não prestou declarações sobre o tema.