O PSD Paredes entregou, hoje, a Alexandre Almeida, numa reunião com o executivo, um conjunto de propostas para integrar o orçamento municipal do próximo ano. Entre elas estão “uma elevada panóplia de obras para as diversas freguesias” e um “caderno de encargos” a ser concretizado de imediato para minimizar o flagelo da pandemia Coivd-19.
Num comunicado enviado à imprensa o PSD divulga a extensa lista de propostas apresentadas onde se inclui a sugestão de “um protocolo com hospitais, clínicas e até consultórios médicos concelhios, com serviços a valor convencionado, de forma a criar uma segunda linha de cuidados médicos”, quando não há capacidade de resposta nos centros de saúde e hospital; testes Covid-19 na comunidade educativa para evitar que as escolas fechem; a criação de um fundo de emergência para as famílias, com um cheque alimentos e um cheque medicamentos e apoio ao pagamento das rendas e da electricidade.
O presidente da comissão política, Ricardo Sousa, pediu ainda um reforço dos apoios financeiros às IPSS e a criação de uma rede de suporte que lhes garanta equipas de reserva, assim como mais apoios aos bombeiros e delegações da Cruz Vermelha.
Para o PSD Paredes é preciso também “promover apoios de rectaguarda aos lares do concelho, para o caso da necessidade de medidas extremas; criar canais de apoio para que a saúde chegue a todos no concelho com a devida celeridade reconhecendo as reais lacunas existentes pelos serviços disponibilizados pelo governo nesta área; isentar as taxas para realizar as queimadas, de esplanadas, de publicidade, dos feirantes, dos vendedores ambulantes e dos parquímetros; possibilitar o faseamento do pagamento das rendas dos arrendatários dos espaços comerciais sob gestão municipal e incentivar a adesão ao serviço “tele chamada”, voltando a torná-lo gratuito.
O comunicado do partido apela ainda à manutenção das actividades culturais de forma a permitir a subsistência dessas entidades; a redução do prazo de pagamentos a fornecedores de forma a aumentar a liquidez; e a criação de uma parceria com uma instituição bancária para concessão de microcrédito a micro e pequenas empresas que não consigam aderir a outros apoios lançados pelo Estado.
Passada a pandemia, defendem os social-democratas deve ser dada a possibilidade de alargamento do horário de funcionamento dos cafés desde que não prejudique o bem-estar das populações e dada a possibilidade aos estabelecimentos que não têm esplanadas poderem ter, de forma isenta de qualquer taxa e burocracia durante o próximo ano.
A comissão política do PSD quer ainda a criação de uma equipa de apoio às micro, pequenas e médias empresas, tendo em vista assegurar a informação sobre todos os apoios existentes; a criação de um marketplace que junta as necessidades de empresas, instituições e município, às competências e ofertas do ecossistema empreendedor de Paredes; apoios à restauração, assumindo os gastos durante a pandemia com a entrega em casa das refeições, usando meios municipais e recorrendo aos taxistas do concelho; a criação de um grupo de apoio a todos os comerciantes, restaurantes e pequeno comércio do concelho e que seja assegurada ajuda a todas as famílias confinadas e carenciadas.
Ricardo Sousa espera que as ideias do partido sejam aceites e lamenta que só agora tenha sido implantado o Gabinete de Acompanhamento Psicológico e a Linha de Apoio ao Doente Covid-19.