Verdadeiro Olhar

PSD acusa autarca José Manuel Ribeiro de liderar um “executivo em part-time” que soma dívida

Para além de apontar o dedo ao “aumento da dívida” e ao “resultado negativo” das contas do município, o PSD de Valongo acusa o autarca José Manuel Ribeiro de liderar um “executivo em part-time”, e com uma gestão que se resume a um “somatório de actividades de entretenimento”.

“A cada hora que passa, o município fica mais endividado”, diz a oposição, lamentando que, ao longo da última década, Valongo tenha “perdido competitividade”, com emprego “pouco qualificado e de baixos salários”, já para não falar da taxa de desemprego que sublinham ser “elevada, quando comparada com a Área Metropolitana do Porto”, diz o PSD, em comunicado enviado à nossa redacção.

Também a mobilidade merece a censura do PSD que a apelida de “caótica”, elencando “a falta de transporte público”, como seja a extensão do Metro do Porto a Valongo, que são “temas ignorados pelo executivo”.
Na mesma nota, o maior partido da oposição agrega ainda a estas queixas “o espaço e equipamentos públicos” que se encontram “degradados ou até interditos por colapso”, devido à ausência de manutenção.
Também a “insegurança nas freguesias, assim como a “limpeza”, são matérias que reclamam cuidados em Valongo, segundo os sociais democratas.

O PSD vai mais longe a acusa José Manuel Ribeiro de estar “permanentemente ausente” e “mais preocupado com o seu futuro pessoal do que com o do município”, assim como com “obras faraónicas que consomem os recursos presentes e futuros, aos quais nem os elevados impostos e taxas municipais conseguem fazer face”.

No comunicado, assinado pelo líder laranja Hélio Rebelo, o PSD destaca o facto de a Câmara ter encerrado o exercício de 2022 “com resultado negativo de 2,3 milhões de euros, somando uma dívida que já ascende a 29,7 milhões de euros”. Números que serão “pagos por gerações futuras e executivos municipais seguintes”.

A oposição volta a abordar a construção da Casa da Democracia, uma obra que “foi lançada por um valor global de seis milhões de euros, tendo sido adjudicada por quase 12”, mas que “dificilmente ficará abaixo dos 20 milhões”.