O segundo mandato de Humberto Brito à frente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira continuará a dar prioridade às pessoas e às políticas sociais.
“As pessoas são a nossa prioridade. Concentraremos todos os nossos esforços no combate à exclusão, da pobreza e de todas as formas de marginalização, promovendo a coesão e a equidade social”, afirmou o autarca. No centro das políticas estarão as famílias, os jovens e os idosos.
“Se nos últimos quatro anos tivemos que acudir e resolver problemas de natureza financeira, problemas básicos, promover a recuperação do emprego, os próximos quatros permitirão avançar para um nível de progresso e bem-estar que todos desejamos”, disse, realçando que a aposta passará pela educação e cultura, desporto, pela ordenação e limpeza do território, por mais emprego, inovação e crescimento e pelo desafio da mobilidade. “Um dos nossos eixos estratégicos passa por dotar o concelho de uma rede de transportes públicos regulares, amigos do ambiente e com mais qualidade, conforto e segurança”, salientou Humberto Brito.
2018 será o Ano Municipal da Educação
Durante o discurso, o presidente da câmara reeleito destacou a “expressiva maioria” dada ao Partido Socialista, num “sinal claro de confiança pelo trabalho desenvolvido” no primeiro mandato. “Trata-se da maior legitimidade democrática até hoje obtida num sufrágio eleitoral autárquico em Paços de Ferreira”, afirmou. Isso traz “maior responsabilidade” e Humberto Brito deixou a garantia de que este executivo continuará a pugnar “pela seriedade, rigor e transparência”.
O autarca diz-se disponível para trabalhar com todos os presidentes de junta, mas frisou que essa vontade deve ser recíproca e privilegiar a responsabilidade política, “tendo em conta a situação financeira do município e não pondo em causa o respeito e a cordialidade pessoal e institucional”. “É tempo de todos aceitarem democraticamente a vontade popular. É tempo de alguns largarem amarras, de repensarem o futuro, de fazerem política com ética, verdade e responsabilidade”, defendeu.
O edil justificou a escola do Museu da Citânia de Sanfins como local da tomada de posse por se tratar de um espaço que é uma referência cultural histórica no concelho que comemorou os 70 anos da inauguração na passada quarta-feira. “Ao realizarmos esta tomada de posse fora dos Paços do Concelho, fazendo diferente e marcando a diferença com o passado, estamos a dar um sinal à comunidade”, sustentou Humberto Brito. “Um sinal de que este executivo continuará próximo das populações e atento às suas necessidades. O poder democrático não se exerce numa redoma de vidro nem no conforto dos gabinetes”, acrescentou.
E porque no próximo ano será assinalado o centenário do falecimento de Leão de Meireles, médico, administrador do concelho e presidente da câmara municipal que deixou marcas em Paços de Ferreira, sobretudo na área da educação, é intuito do novo executivo declarar 2018 como o Ano Municipal da Educação. “É a melhor homenagem que o concelho pode prestar a tão ímpar e invulgar personalidade da nossa história”, defendeu o presidente da câmara.
Recorde-se que o PS elegeu cinco elementos para a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, enquanto o PSD elegeu dois. Tomaram posse como vereadores, Paulo Ferreira, Filomena Pereira, Joaquim Sousa e Paulo Sérgio Barbosa, pelo PS, e Joaquim Pinto e Célia Silva Carneiro, pelo PSD.
Ricardo Pereira passa a presidir à Assembleia Municipal
Para a Assembleia Municipal, que passa a ser presidida por Ricardo Pereira, foram eleitos 13 representantes do PS e oito do PSD. Miguel Costa, Ângelo Barbosa, Hugo Lopes, Armandina Loureiro, David Coelho, Carlos Lobo, Sandra Brito, José Coelho, Joaquim Pinto, Virgínia Carvalho, Francisco Magalhães, Luís Martins, Maria Nines, Abílio Fernandes, António Marques Pereira, Ana Ferreira e Francisco Costa tomaram hoje posse.
Na Assembleia estão ainda representados os presidentes de junta eleitos: Joaquim Martins, Carvalhosa (PS); Ernesto Lopes, Eiriz (PS); António Filipe Marques, Ferreira (PS); Sónia Barbosa, Figueiró (PS); Joaquim Sérgio Gomes, Frazão e Arreigada (PSD); José Monteiro, Freamunde (PS); Serafim Leal, Meixomil (PSD); Alexandre Costa, Paços de Ferreira (PSD); António Carvalho, Penamaior (PSD); Jocelino Moreira, Raimonda (PS); Joaquim Santos, Sanfins, Lamoso e Codessos (independente com o apoio do PS); e Rui Barbosa, Seroa (PSD).