Este quadro aplica-se quer no plano local, regional ou nacional.
A política deve ser feita com as pessoas, para as pessoas e pelas pessoas…
Os políticos devem prestar contas, e apresentar o que fizeram pelos destinatários da sua atividade política.
É, pois, com indiscutível regozijo e orgulho, que assisto à apresentação pública em jeito de final de mandato, do livro da autoria do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: “VALORIZAR os PORTUGUESES no MUNDO – Por uma visão estratégica partilhada”.
Este livro, grosso modo, descreve toda a ação política e resultados levados a cabo na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, nos últimos quatro anos. Uma visão global de tudo o que se conseguiu melhorar para as nossas comunidades espalhadas pelo Mundo, e o que a breve trecho se fará, independentemente dos protagonistas que venham a exercer estas funções.
Explicam-se igualmente, as razões pelas quais algumas (ainda que poucas) medidas não puderam ser implementadas, por forma a que os nossos concidadãos, estejam munidos e devidamente habilitados para fazerem o seu oportuno e sempre sábio julgamento.
A política deve ser feita desta forma, com responsabilidade e sentido de estado, dignificando sempre até ao limite das nossas forças a população que nos elegeu, independentemente das divergências pontuais que possamos ter.
Esta atuação e forma de estar não é apanágio de todos, porém, ainda que de forma paulatina o paradigma vai mudando, e creio que virá a fazer doutrina no futuro.
Nada melhor, que no final da nossa estada, podermos sentir que honramos o nosso compromisso e termos o sentimento do dever cumprido.
Este princípio deve nortear as nossas intervenções e passagens por certos lugares, deixar sempre as coisas melhor do que aquilo que as encontramos, para podermos no futuro, almejar a fazer ainda mais e melhor!
Felizmente, que até hoje, tenho estado acompanhado por pessoas que pensam desta forma e tenho deixado com orgulho mais do que aquilo que nos deixaram, e estes são os alicerces fecundos que nos permitem sonhar sustentadamente, e ter a vontade férrea e indomável de estar e voltar para se fazer ainda mais e melhor, até à VITÓRIA FINAL.
Vamos, porém, aprendendo ao longo da vida que nessa caminhada devem ficar apenas aqueles que sempre estiveram e acreditaram genuinamente em nós.
A vida faz sabiamente a separação, a triagem, ou, como vulgarmente se diz, “separa o trigo do joio”, reconcilia desavenças passageiras e ocasionais, torna inseparáveis os que pensam da mesma forma, do mesmo modo que afasta coisas e personalidades nefastas, justifica desaparecimentos e indisponibilidades momentâneas, em suma torna tudo muito mais clarividente.
E com tudo isto as vitórias surgirão e terão um gosto maior, pois serão de todos os que sempre lutaram por ela e que jamais desistirão até ela chegar definitivamente.
Que assim seja, e será com toda a certeza!