Autor: João Camargo e Paulo Pimenta de Castro
Editora: Bertrand Editora
Preço: €14,40
Da tropicalidade à modernidade, da invasão eucaliptal às desertificação da sociedade rural, dos donos da obra à continuação da governação por omissão, o novo livro de João Camargo e Paulo Pimenta de Castro aborda ainda a bioenergia como a possibilidade de um novo modelo extraactivista e prevê, ainda, as alterações climáticas que o país sofrerá até 2070.
«Portugal em Chamas – Como Resgatar as Florestas», o livro que analisa o passado, alerta para a repetição de erros no presente e projecta o futuro com políticas alternativas, que visam garantir a viabilidade do interior do país e das florestas portuguesas.
Sinopse:
Como resgatar as florestas. A Epidemia de Eucaliptos, o Círculo Vicioso dos Incêndios, os efeitos das Alterações Climáticas e o futuro próximo.
Em 2017 registaram-se os maiores incêndios florestais de sempre em Portugal, com um número impressionante de mortes. Mas as condições que propiciam a repetição de tragédias com esta magnitude permanecem inalteradas: o círculo vicioso dos incêndios é alimentado pelo abandono de uma parte gigante do território, pela epidemia de uma espécie invasora altamente inflamável – o eucalipto – e por um clima em mutação, cada vez mais seco e quente. Nas últimas décadas, Portugal liderou sempre a tabela dos países europeus que mais ardem. Como é que as florestas chegaram a este estado? Que influência exerceu a indústria das celuloses na esfera do poder político? Como podemos resgatar as florestas deste ciclo infernal e criar alternativas para um território sob a ameaça de se tornar deserto?
Contra a falácia da inevitabilidade e a perigosa ilusão de obter resultados diferentes com as mesmas políticas, este livro analisa o passado, alerta para a repetição de erros no presente e projeta o futuro com políticas alternativas que visam garantir a viabilidade do interior do país e das florestas. O tempo urge.
Sobre os autores
João Camargo: João Camargo (Lisboa, 1983) é licenciado em Engenharia Zootécnica e mestre em Engenharia do Ambiente e Produção Animal (Instituto Superior de Agronomia e Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Lisboa). Foi jornalista, professor de Química e Botânica na Universidade Lúrio (Moçambique) e técnico da Liga para a Proteção da Natureza. É ativista do movimento Climáximo, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, no doutoramento em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, e autor dos livros Que Se Lixe a Troika (2013) e Manual de Combate às Alterações Climáticas (2018).
Paulo Pimenta de Castro: Paulo Pimenta de Castro (Lisboa,1963) é licenciado em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. Foi docente no Ensino Profissional na área florestal, técnico superior na Confederação dos Agricultores de Portugal, secretário-geral da Federação dos Produtores Florestais de Portugal e da Associação Nacional das Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente. Integrou o Conselho Consultivo Florestal do Ministério da Agricultura e foi perito no Conselho Consultivo das Florestas e da Cortiça junto da Comissão Europeia. É consultor e preside à Direção da Acréscimo, Associação de Promoção ao Investimento Florestal.