Começando pelos partidos que vão a votos: PSD e CDS.
Colocamo-nos a seguinte pergunta: Não é, mas, e se fosse connosco?
Bom, se fosse connosco e fossemos do PSD escolheríamos Rui Rio. Porquê? Porque nos parece que, sendo o PSD um partido que se diz do centro, apesar de a social-democracia ser uma ideologia de esquerda, Rio será o candidato que mais aproxima o partido do seu ideário. E Rio tem, para os outros, um defeito que é, para nós, uma virtude. O PSD para além de ser um partido do centralismo, do elitismo capitalista e da capital, por isso tudo e mesmo que muito esconda, os ódios de estimação que Rio gera não são só defeito do próprio. Rui Rio é do Porto e o PSD sendo um partido nacional é, sobretudo, um partido de Lisboa. Por isso não perdoam a Rio as suas origens regionais nem as suas simpatias pela regionalização. Coisa que tanto desagrada a Lisboa e, apesar do que se diz, não agrada assim tanto a António Costa.
E se fossemos do CDS? Se fossemos do CDS, antes dos votos que hão-de escolher o seu presidente, estaríamos mais preocupados em saber o que havíamos de fazer para salvar o partido. Para isso necessitaríamos de um candidato que, por um lado, não negasse a História do partido, mas não tivesse como prioridade ajustar contas com a sua História. Por outro lado, só um candidato que – qual recuperador de calor em tempos frios de inverno – fosse capaz de catalisar a esperança e, mais do que isso, fosse gerador de novas energias capazes de recuperar a vitalidade que se pede e necessita do CDS. Apesar do número de candidatos, para nós, só um nos permitiria acreditar numa direita democrática sempre necessária e agora renovada e rejuvenescida para deter os extremismos que nos entraram pela janela enquanto o CDS se preocupava apenas em fechar-lhes a porta.
Por isso, só Francisco Rodrigues dos Santos reúne a energia necessária para enfrentar tamanhos desafios e vitalidade suficiente dar uma nova esperança à direita democrática. Os outros, que nos perdoem, são novos demasiado velhos para nos criarem qualquer expectativa positiva.
Dos votos para o “impeachment” de Trump, damos como certo que aos votos da Câmara dos Representantes se sobreporá a importância institucional do Senado e, no fim, em vez da destituição, Trump, daqui a um ano, pode até fazer reverter em seu favor o desfecho da contenda.
Por fim, os votos mais importantes, de que a quadra nos transporte para os valores cristãos, que nunca fique vazio um lugar à nossa mesa de Natal, que haja sempre um Homem Novo em cada Natal e que acabem os homens sós todos os dias.