Usamos, propositadamente, as palavras ditadura em vez de fascismo e golpe de estado em vez de revolução.
Para que não restem dúvidas, hoje queremos escrever para os autodenominados democratas que nos respeitam ou desrespeitam consoante dizemos o que eles gostam ou não de ouvir ou ler.
A liberdade de expressão pressupõe que todos os cidadãos têm direito à sua expressão sem serem recriminados por isso.
Que fique claro para todos que a nossa fronteira à limitação desse direito tem a ver apenas com a apologia do ódio, da violência e do racismo, com a propaganda da guerra, a incitação à violência ou ao crime. Mais do que isto só a sujeição à justiça por calúnias ou crimes.
Nunca, mas nunca, nos sujeitamos à censura prévia. Sempre, mas sempre, aceitaremos a responsabilização posterior.
Porque nos deu para isto?
É sabido que a liberdade de expressão está, muitas vezes, relacionada com a liberdade de imprensa.
É público e notório que, nestas terras e nos tempos das outras senhoras, a comunicação social, sobretudo a que não tinha sustentabilidade financeira era panfletária do poder instituído por dele depender. Nunca expressamos a nossa opinião num órgão de comunicação social que se sujeitasse a essas regras.
Era suposto que, mudado o poder, mudassem também os comportamentos.
Infelizmente, a coisa parece que vai de mal a pior. Aliás, pelo que vemos, ouvimos e lemos, a diferença reside, por ora, no estilo e na classe com que é feita a tentativa de limitar o direito à opinião. Os outros eram faziam-no com mais classe. Connosco, nem com classe nem à bruta.
Não nos calaram os outros, não nos calarão estes. Aqui ou em qualquer outra plataforma.
Começamos a ficar fartos de uma terra de socialistas que não sabem quem foi Marx e nem sequer se interessaram por Kautsky ou Bernstein.
Não aceitamos viver um país que se enche de antifascistas depois do fascismo ter acabado.
MEL
Zona Industrial de Parada/Baltar
Ou Baltar/Parada para os que se ofendem com estas coisas. Interessa-nos mais saudar o esforço que está a ser feito pelo vereador do pelouro do desenvolvimento económico para fazer retornar a zona industrial à posse da autarquia e, ao mesmo tempo, consegue criar condições para a instalação de novas indústrias. A expansão da Litocartão é a última das boas notícias. Quem diria que, de todos, Elias Barros, é o único que até agora agiu como um socialista?
FEL
Os mastins e a guarda pretoriana.
Abominamos as práticas dos cristãos novos que, uma vez no poder, acham que o mundo é deles e nós os seus servidores.
Desenganem-se. Podem continuar a reservar as primeiras filas, mesmo quando ficam vazias. E podem usar, como se preservativos fossem, os ignorantes para quem o que conta é estar no poder ou junto dele.
Ainda há pessoas que sabem pensar diferente. E podem continuar a juntar os mastins à guarda pretoriana. A democracia vale mais. Muito mais.