Paços de Ferreira entregou, esta quarta-feira, a proposta preliminar da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). O documento tem como base a preocupação com questões ambientais, razão pela qual inclui a meta da neutralidade carbónica em 2050, reduzindo progressivamente as emissões de dióxido de carbono no território.
Após concluída esta etapa, resta agora esperar pelo agendamento da primeira reunião da Comissão Consultiva, avança o município que sublinha a “vontade política em resolver os impasses que o atual PDM coloca ao desenvolvimento do concelho, ao investimento e à vida diária dos cidadãos”.
As questões ambientais são assim uma das preocupações expostas na proposta, porque a autarquia quer cumprir as metas e os objectivos dos países europeus no que diz respeito à redução de emissão de gases de estufa, contenção do aquecimento global e alterações climáticas.
A edilidade de Paços de Ferreira considera também que “o ordenamento e a governança territorial são ferramentas essenciais num contexto que se revela de permanente mutação, em ciclos cada vez mais rápidos, alimentados por alterações demográficas, pelas transformações tecnológicas, económicas e sociais e pelos efeitos associados às alterações climáticas”. Assim, é premente fazerem-se “abordagens de sustentabilidade, capazes de responder aos desafios do território”.
Ao que tudo indica, no próximo trimestre já haverá uma deliberação da CCDR-N e, nessa altura, uma equipa técnica da Câmara Municipal vai levar o documento a todas as freguesias para sessões que se pretendem “participadas, abertas à população e aos investidores”, destaca a autarquia que acredita na possibilidade de os jovens investirem ainda mais no município.
Por isso, este novo documento terá que ser um “instrumento facilitador de investimento, da criação de emprego e de riqueza, mais amigo do ambiente, do desenvolvimento sustentável” e que “potencie os recursos naturais e os devolva aos cidadãos”, conclui o município.