A Polícia Judiciária deteve um médico pela alegada autoria de crimes de violação e coação sexual, desde o ano passado, durante consultas. São duas mulheres que se queixaram de práticas abusivas.
O JN avança que o médico em causa é ortopedista do Hospital Padre Américo, em Penafiel. O homem, com 60 anos, “terá despido totalmente uma paciente durante uma consulta após o que terá praticado atos considerados por lei como violação”.
“A última vítima foi abusada na semana passada e queixou-se logo as autoridades”, revela o jornal.
“O arguido, médico de profissão, no âmbito das suas funções de consulta em ambulatório em estabelecimento hospitalar público, com o pretexto de melhor efetuar o diagnóstico médico, terá sujeitado as vítimas à prática de atos sexuais abusivos”, diz a Polícia Judiciária, em comunicado.
“As vítimas, embora constrangidas, submetiam-se às referidas práticas, dada a situação de dependência em que se encontravam, bem como pela ignorância face aos alegados atos médicos em curso”, lê-se na nota da PJ.
“A outra vítima, que também se queixou de ter sido violada durante uma consulta, terá sido abusada no ano passado, no Hospital de Penafiel”, expplica o JN, que acrescenta que, na altura, a PJ investigou o caso e remeteu o inquérito para o tribunal com fortes indícios da prática do crime, tendo sido solicitados exames periciais.
O médico foi apresentado a tribunal, que decretou, como medidas de coação, a suspensão de funções em “qualquer estabelecimento de saúde público ou privado e proibição de contactos com as vítimas e testemunhas do inquérito.
Ao que tudo indica, além do Hospital de Penafiel, o ortopedista também exercia num hospital provado na Trofa.