O Ministério Público está a investigar 11 administradores do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) por uso dos carros de serviço para fins pessoais.
Segundo o Jornal de Notícias, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) concluiu, em Janeiro de 2019, que só em pagamento de portagens, combustível e estacionamento, o centro hospitalar, que integra os hospitais de Penafiel e Amarante, foi lesado em quase 63 mil euros.
As viaturas oficiais terão sido usadas de forma indevida, para o percurso casa-trabalho, em dias de descanso e até em férias. Entre os investigados estão o atual presidente, Carlos Alberto, e o antecessor, Carlos Vaz.
Ao mesmo jornal, o conselho de administração do CHTS explica que o caso está em inquérito, na sequência da acção inspectiva, e portanto em “segredo de justiça”. Já o Ministério da Saúde confirma que o relatório foi enviado à PJ e para o Departamento de Investigação e Acção Penal.