É desta que o lema “Não há mistério, é Paupério” se cumpre integralmente. A história dos 142 anos da fábrica de biscoitos de Valongo e as histórias que dela fazem parte, incluindo as familiares, já estão em livro e podem ser devoradas, acompanhadas, claro, dos bons biscoitos. “O Nome do Biscoito é Paupério” tem 264 páginas “para ler e chorar por mais”. Aqui só não são reveladas receitas!
A obra que resulta de uma profunda investigação do historiador valonguense Paulo Caetano Moreira, com a parte mais recente da vida da Paupério a ser narrada pela jornalista Dora Mota, a quem coube também a coordenação editorial, e com fotografia de Ricardo Meireles, foi apresentada quarta-feira, 6 de Janeiro, em Valongo, numa tertúlia com casa cheia. Além dos autores, estiveram presentes Eduardo Sousa, actual admninistrador da Paupério, e Álvaro Reis Figueira, seu tio. Aos deliciosos ingredientes da noite foi ainda acrescentada a presença de Germano Silva.
Marco histórico no concelho
O fim de alguns mitos
São mais de 260 páginas que contam a história da empresa, mas também a história da família que cresceu e se desenvolveu em redor da moagem e do fabrico artesanal de pão e biscoitos, retratando os tempos bons e menos bons da fábrica que atravessou tempos de grandes mudanças, mantendo o fabrico artesanal de um total de 40 veriedades de bolachas e biscoitos, não esquecendo o bolo-rei e o pão de ló.
O livro poderá ser adquirido numa das lojas da Paúpério, situadas em Valongo, Rio Tinto e no Mercado do Bom Sucesso, no Porto. A partir desta semana estará também disponível nas lojas de “A Vida Portuguesa”.